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TRANSPORTES

- Publicada em 10 de Junho de 2015 às 00:00

Porto Alegre quer ligar modais da Região Metropolitana


ANTONIO PAZ/JC
Jornal do Comércio
Mobilidade urbana e sustentabilidade foi o tema do seminário realizado ontem na Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação (Cuthab) da Câmara Municipal de Porto Alegre, que reuniu autoridades da área para discutir o tema. O coordenador do Plano Diretor de Mobilidade Urbana (PDMU) de Porto Alegre na Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Francisco Horbe, apresentou as principais diretrizes definidas no documento, enviado ao Ministério das Cidades em abril. O principal foco, segundo Horbe, é promover a integração entre os diversos tipos de transporte da Região Metropolitana.
Mobilidade urbana e sustentabilidade foi o tema do seminário realizado ontem na Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação (Cuthab) da Câmara Municipal de Porto Alegre, que reuniu autoridades da área para discutir o tema. O coordenador do Plano Diretor de Mobilidade Urbana (PDMU) de Porto Alegre na Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Francisco Horbe, apresentou as principais diretrizes definidas no documento, enviado ao Ministério das Cidades em abril. O principal foco, segundo Horbe, é promover a integração entre os diversos tipos de transporte da Região Metropolitana.
"Há 35 cidades na Região Metropolitana de Porto alegre, com uma população total de 4 milhões de habitantes. Na Capital, 40% das viagens de transporte público vêm dessa região. Ou seja: não temos como fazer um plano de mobilidade urbana sem pensar nesses outros municípios", ponderou.
Outro aspecto apontado pelo coordenador do plano foi o crescimento das cidades adjacentes a Porto Alegre ? entre 2002 e 2012, enquanto a Capital aumentou em 3% sua população, municípios como Gravataí e São Leopoldo tiveram crescimento de até 300%.
A falta de integração entre o Trensurb, o transporte metropolitano, o transporte urbano de Porto Alegre e as lotações da Capital (inclusive em relação aos cartões de integração, três diferentes) causa problemas, como a sobreposição de linhas, o excesso de ônibus que vão até o Centro, o aumento do tempo das viagens, devido aos congestionamentos, e o aumento de acidentes automobilísticos.
"Precisamos nos readequar para um sistema metropolitano. Falta integração entre os entes federativos para haver consórcio de gestão. Se unirmos nossas forças e fizermos projetos para as 4 milhões de pessoas da Região Metropolitana, será muito mais fácil, inclusive, de conseguirmos financiamentos", apontou Horbe.

Corte no Ministério das Cidades não deve afetar projetos

O gerente de Projetos da Secretaria Nacional de Transporte e Mobilidade Urbana, órgão do Ministério das Cidades, Ricardo Caiado de Alvarenga, foi um dos componentes da mesa do seminário e falou sobre a Política Nacional de Mobilidade Urbana. Sobre o corte orçamentário de 54,2% anunciado no mês passado para a pasta, Alvarenga estima que não afetará o Rio Grande do Sul.
"Como a grande maioria dos empreendimentos que estão sendo apoiados pela secretaria estão em fase inicial, esse corte não deve afetar, uma vez que os desembolsos são menores nos momentos iniciais. No ano que vem, as coisas já devem estar bem melhores", avalia.
A Política Nacional de Mobilidade Urbana dá diretrizes sobre questões como acessibilidade universal, meio ambiente, inclusão social e priorização do transporte não motorizado e do transporte coletivo em relação ao motorizado individual, bem como sugere ferramentas de gestão. Sobre o tempo que levará para que os PDMUs sejam implantados, Alvarenga pede calma. "O Brasil viveu um período de praticamente 20 anos sem investimentos expressivos por parte da União em mobilidade urbana. Essa falta de investimento esfriou o mercado. Agora é um momento de reaquecimento dessa área da economia, de investimentos. Precisamos ter um pouco de paciência e entender que o mercado responde, mas demora um pouco, de três a quatro anos, uma vez que precisa passar por elaboração de projetos de engenharia e estudos de viabilidade técnica e econômica", explica o gerente.
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