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CAMPEONATO BRASILEIRO

- Publicada em 04 de Junho de 2015 às 00:00

Com início avassalador, Grêmio faz 3 a 1 no Corinthians em Porto Alegre


LUCAS UEBEL/GRÊMIO FBPA/DIVULGAÇÃO/JC
Jornal do Comércio
O Grêmio precisou de apenas quatro minutos para vencer o Corinthians em sua casa. Os dois primeiros gols, logo no início da partida, na Arena Grêmio, em Porto Alegre, tiveram o efeito de um tsunami da qual o time paulista não conseguiu se reconstruir. O placar final - 3 a 1, pela quinta rodada - foi o retrato da superioridade de uma equipe que foi mais objetiva, certeira e fez o que quis dentro de casa. Foi o terceiro jogo sem vitória do Corinthians no Campeonato Brasileiro (um empate e duas derrotas).
O Grêmio precisou de apenas quatro minutos para vencer o Corinthians em sua casa. Os dois primeiros gols, logo no início da partida, na Arena Grêmio, em Porto Alegre, tiveram o efeito de um tsunami da qual o time paulista não conseguiu se reconstruir. O placar final - 3 a 1, pela quinta rodada - foi o retrato da superioridade de uma equipe que foi mais objetiva, certeira e fez o que quis dentro de casa. Foi o terceiro jogo sem vitória do Corinthians no Campeonato Brasileiro (um empate e duas derrotas).
Os primeiros quatro minutos da atuação gremista ilustram à perfeição como um time deve jogar em casa. Velocidade, movimentação, objetividade, marcação na área do rival, intensidade e a bola de pé em pé fizeram a equipe abrir 2 a 0 antes que o Corinthians pudesse puxar o fôlego e começar a jogar.
Foi um início perfeito, memorável. Nem o espaço dado pela defesa corintiana na entrada da área tira o mérito dos dois tentos - um de Giuliano, outro de Marcelo Oliveira, esse um golaço de fora da área.
Perplexo, o técnico Tite só conseguiu colocar em prática seu plano de jogo muito depois do tsunami inicial. Ele havia iniciado o jogo com Cristian no lugar de Ralf para garantir melhor saída de bola. Acabou cobrindo um santo e descobrindo outro. O time se recuperou do meio para a frente, começou a criar, mas permaneceu manco, sem pegada e dando espaço na frente de sua área. Os zagueiros Edu Dracena e Gil ficavam expostos, à deriva.
Todos estes fatores - a defesa corintiana em pandarecos, aquela alucinante movimentação gremista e também a recuperação ofensiva do Corinthians - fizeram um jogo acelerado, longe de ter lances agudos apenas de vez em quando. Um traço aproximava as duas equipes. Nenhum dos dois tinha aquela 9 tradicional, a referência na área. Os ataques eram sempre feitos pela aproximação dos meias e muita movimentação e dinamismo.
O Corinthians se reencontrou no jogo pelo lado direito. As triangulações entre Fagner, o melhor da equipe, Renato Augusto e Bruno Henrique deixaram o time perto do gol. Depois de um gol feito perdido por Romero, Mendoza transformou a ascensão da equipe em gol: 2 a 1.
O cenário, no entanto, não se alterou e isso foi positivo. O Grêmio continuou elétrico, acertou uma bola na trave com Galhardo em cobrança de falta e fez o terceiro com Luan - no lance, falha de posicionamento de Bruno Henrique. Em dois jogos, a equipe de Tite, que se notabilizou pela força defensiva, levou cinco gols.
O Corinthians continuou funcionando do meio para a frente - Jadson e Renato Augusto entraram no jogo - e teve seus bons momentos. Mendoza perdeu o melhor deles, aos 47 minutos. A retaguarda, no entanto, continuou vulnerável. A descrição destes lances ilustra a diferença do jogo. O Grêmio finalizou seis vezes no primeiro tempo e três gols; o Corinthians fez apenas um tento em 10 chutes.
Nestas estatísticas, a partida foi marcada pelo protagonismo de alguns jogadores que haviam sido coadjuvantes - quase figurantes - em outros clubes. Um dos melhores do Grêmio, por exemplo, foi o meia Maicon, que não teve chances no São Paulo; Yuri Mamute, preterido pela seleção brasileira sub-20 que disputa o Mundial, deixou a defesa corintiana atordoada. Vagner Love, no entanto, fez o caminho inverso. Ele entrou no lugar de Romero no começo do segundo tempo, mas continua a ser apenas uma sombra do artilheiro do passado.
Foi só lá pelos 35 minutos do segundo tempo que o Grêmio diminuiu o ritmo. Depois jogar tudo o que podia, sobretudo no primeiro tempo, o time foi aplaudido até quando tocou a bola para trás. Merecidamente.
Grêmio 3 x 1 Corinthians
Tiago; Rafael Galhardo, Rhodolfo, Pedro Geromel e Marcelo Oliveira; Wallace, Maicon (Fellipe Bastos), Giuliano e Luan; Pedro Rocha (Vitinho) e Yuri Mamute (Lincoln).
Técnico: Roger Machado.
Cássio; Fagner, Edu Dracena, Gil e Fábio Santos; Cristian, Bruno Henrique (Petros), Jadson e Renato Augusto (Danilo); Mendoza e Romero (Vagner Love).
Técnico: Tite.
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
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