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Mercado Financeiro

- Publicada em 26 de Maio de 2015 às 00:00

Juros futuros fecham estáveis, a despeito da alta do dólar


Jornal do Comércio
Depois de terem acompanhado a alta do dólar por quase toda a sessão, as taxas de juros futuras terminaram perto da estabilidade, à medida que os investidores desmontaram posições na reta final da negociação, ao avaliarem que o discurso do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, durante audiência no Congresso, repetiu declarações feitas anteriormente.

Depois de terem acompanhado a alta do dólar por quase toda a sessão, as taxas de juros futuras terminaram perto da estabilidade, à medida que os investidores desmontaram posições na reta final da negociação, ao avaliarem que o discurso do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, durante audiência no Congresso, repetiu declarações feitas anteriormente.

A exposição de Tombini foi acompanhada de perto pelos agentes mas teve pouco impacto nos juros futuros, visto que o discurso dele foi praticamente o mesmo apresentado na última sexta-feira, em evento no Rio de Janeiro. A autoridade afirmou que a economia brasileira passa por um período de transição e que a inflação voltará a convergir para o centro da meta no fim de 2016. "A política monetária está desenhada para que ajustes sobre inflação fiquem circunscritos ao curto prazo", ressaltou.

Diante da falta de novidades no discurso de Tombini e sobre as votações das Medidas Provisórias que tratam dos ajuste fiscal, os investidores do mercado de juros, que tinham montado posições mais cedo apostando numa alta das taxas, desfizerem as apostas na reta final do pregão. Com isso, o avanço registrado na curva a termo desde cedo, que também recebia suporte do avanço do dólar, perdeu força na última hora da sessão e os juros terminaram perto da estabilidade.

No fim do pregão regular na BM&F Bovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em julho de 2015 projetava 13,465%, ante 13,453% no ajuste de ontem. A taxa para janeiro de 2016 tinha taxa de 13,72%, ante 13,73% no ajuste da véspera. O DI para janeiro de 2017 marcava 13,28%, ante 13,29%, enquanto o DI para janeiro de 2021 estava em 12,40%, de 12,36%.

Os investidores continuarão a monitorar a pauta de hoje do Senado, que inclui a votação das Medidas Provisórias 664, 665 e 668, relativas ao ajuste fiscal. A previsão é de que a primeira MP a ser apreciada será a 665, que restringe acesso ao seguro-desemprego e ao abono salarial, e depois a 664. Por fim, deve entrar para votação a MP 668, que trata entre outras coisas, do aumento das alíquotas de PIS/Cofins de produtos importados.

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