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TECNOLOGIA

- Publicada em 19 de Maio de 2015 às 00:00

D-Link muda programa de canais e mira o Estado


D-LINK/DIVULGAÇÃO/JC
Jornal do Comércio
A D-Link, fabricante de soluções de rede, monitoramento e soluções de cloud computing para empresas e residências, reformulou o seu programa de canais. Lançado em 2013 com foco em revendas de alto valor, o projeto foi ampliado nesse ano e passará a atender também pequenas e médias empresas e varejistas não assistidos diretamente pela fabricante.
A D-Link, fabricante de soluções de rede, monitoramento e soluções de cloud computing para empresas e residências, reformulou o seu programa de canais. Lançado em 2013 com foco em revendas de alto valor, o projeto foi ampliado nesse ano e passará a atender também pequenas e médias empresas e varejistas não assistidos diretamente pela fabricante.
"Percebemos que existia uma demanda grande de parceiros comerciais que não estavam contemplados e, como o programa original não estava desenhado para isso, fizemos uma ampla mudança", explica o diretor de vendas da D-Link, Antonio Guedes.
Nesse processo de evolução, foram tomadas algumas decisões que modificaram o formato anterior. Uma delas foi a de buscar parceiros em todas as regiões do País. "A primeira preocupação é que seja um programa nacional e leve em consideração a importância de cada revenda em sua região e não só no contexto nacional", diz o gestor.
O Partner D, como é chamado, oferece a oportunidade para as revendas de usufruir de benefícios que variam de acordo com a classificação. São três níveis distintos: Registered, Silver e Gold. Aos níveis Silver e Gold são atribuídos critérios de classificação de acordo com faturamento, potencial de crescimento e alcance de metas pela própria D-Link.
Além disto, os revendedores são avaliados de acordo com o mercado com que atuam, sua capacidade de vender produtos de valor e cobertura geográfica. Atendendo a estes requisitos de avaliação, são convidados a usufruir de benefícios específicos e exclusivos.
Atualmente, a D-Link possui 14 mil revendas no Brasil. A meta é que, com essas mudanças, a empresa aumente em 30% esse número. Para o Rio Grande do Sul, a expectativa é ainda mais positiva. "As revendas gaúchas são muito bem organizadas, tanto em Porto Alegre como no Interior. Pela minha experiência de negócios aqui, o índice de adesão será ainda mais alto", relata.

Operadoras querem contornar neutralidade de rede

A infraestrutura de rede necessária para suportar o crescimento do tráfego de dados na internet continuará a ser financiada pelos usuários finais. Embora o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, acredite que seja necessário buscar uma fórmula que onere também os grandes provedores de conteúdo, a regulamentação do Marco Civil da Internet não deve conter instrumentos para que as teles possam realizar uma cobrança diferenciada sobre essas empresas.
Depois de um início de ano voltado para a articulação política com o Legislativo, Berzoini começou a abordar publicamente assuntos mais específicos do setor de telecomunicações nas últimas semanas, em audiências públicas no Congresso. Para ele, é necessário buscar modelos de negócios que viabilizem que as empresas de telecomunicações sejam devidamente remuneradas pelos uso de suas infraestruturas.
Ele citou que grandes produtores de conteúdo, como redes sociais e assinaturas de streaming de vídeos pela internet, não pagam pelo tráfego de dados gerados pelos seus serviços. "Temos de discutir como a transformação tecnológica e a mudança de modelo de negócio das empresas de conteúdo podem ter retorno para quem investe em rede", disse.
Existe uma discussão mundial a respeito da possibilidade de cobrança diferenciada para companhias de conteúdo que exigem grande tráfego de dados, como Google, Facebook e Netflix. O Marco Civil da Internet aprovado pelo Brasil no ano passado não é claro quanto à questão, que também gera debates no País. Isso vai depender da regulamentação em curso pelo governo federal. Consultas públicas realizadas pelo Ministério da Justiça e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) discutirão o tema, e a Casa Civil terá palavra final sobre o decreto presidencial sobre o assunto. Para Alexander Castro, diretor do SindiTelebrasil (que reúne as operadoras), o importante é que a regulamentação do Marco Civil mantenha a flexibilidade para que empresas de telecomunicações e provedores de conteúdo possam firmar contratos que possibilitem, por exemplo, que grandes provedores contratem linhas dedicadas fora das redes públicas.
Com isso, as maiores empresas de vídeo e redes sociais, por exemplo, adquirem uma espécie de rodovia exclusiva e escapam do trânsito da internet, conseguindo mais qualidade em suas páginas.
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