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consumo

- Publicada em 04 de Maio de 2015 às 00:00

Pesquisa do SPC mostra que 47% dos consumidores esperam 2015 difícil


Jornal do Comércio
A deterioração da atividade econômica, a elevação dos juros e a inflação em alta refletem na piora da percepção da economia por parte dos consumidores. Quase a metade deles (47%) espera um ano mais difícil e, por consequência, 53% pretendem diminuir o número de compras parceladas e 56% planejam deixar de consumir produtos supérfluos.

A deterioração da atividade econômica, a elevação dos juros e a inflação em alta refletem na piora da percepção da economia por parte dos consumidores. Quase a metade deles (47%) espera um ano mais difícil e, por consequência, 53% pretendem diminuir o número de compras parceladas e 56% planejam deixar de consumir produtos supérfluos.

Estas são algumas das conclusões de uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). "A inflação cada vez mais alta aliada às taxas de juros elevadas faz com que os consumidores pisem no freio na hora de consumir", diz a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Para 34% dos entrevistados, está mais difícil ter acesso a financiamentos neste ano do que em 2014. Praticamente quatro em cada dez (37%) consumidores dizem sentir dificuldades em utilizar alguma forma de pagamento. "Com o acesso ao crédito mais difícil, a perda de vendas dos lojistas pode chegar a 45% das compras, uma vez que muitos consumidores deixam de lado alguns produtos que a princípio tinham intenção de comprar", analisa a especialista do SPC Brasil.

O aperto monetário já é percebido para 57% dos consumidores, que avaliam que as taxas de juros cobradas em 2015 estão maiores que no ano passado. Por outro lado, 33% dos entrevistados não sabem responder sobre este assunto. "Isso representa uma grande parte dos consumidores que não tem muita noção de como a economia está e desconhecem as taxas cobradas no dia a dia", pondera Marcela.

O estudo ouviu 642 pessoas nas 27 capitais brasileiras, com idade igual ou superior a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais. A margem de erro é de 3,8 pontos porcentuais e a confiança é de 95%.

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