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Mercado Financeiro

- Publicada em 24 de Abril de 2015 às 00:00

Dólar recua em Nova Iorque ante euro e iene, após dado fraco dos EUA


Jornal do Comércio
O dólar recuou ante o euro e o iene nesta sexta-feira (24) em meio a sinais de que a desaceleração no investimento das empresas está pesando sobre a economia dos Estados Unidos. A moeda americana recuou ante suas principais rivais pela segunda semana seguida, com os investidores avaliando que uma economia norte-americana mais fraca possa levar o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) a retardar a alta nos juros. Juros mais altos elevariam a demanda por ativos dos EUA e por dólares.

O dólar recuou ante o euro e o iene nesta sexta-feira (24) em meio a sinais de que a desaceleração no investimento das empresas está pesando sobre a economia dos Estados Unidos. A moeda americana recuou ante suas principais rivais pela segunda semana seguida, com os investidores avaliando que uma economia norte-americana mais fraca possa levar o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) a retardar a alta nos juros. Juros mais altos elevariam a demanda por ativos dos EUA e por dólares.

No fim da tarde em Nova Iorque, o dólar recuava para 118,91 ienes, de 119,53 ontem, enquanto o euro avançava a US$ 1,0869, de US$ 1,0824 ontem. O índice do dólar, que faz uma comparação com outras 16 moedas, recuava 0,4%.
Na agenda de indicadores, as encomendas de bens duráveis dos EUA avançaram 4% entre fevereiro e março, segundo o Departamento do Comércio. A previsão dos analistas era de alta de 0,6%. Excluindo-se o volátil setor de transportes, porém, houve queda de 0,2%, a sexta retração mensal consecutiva. O indicador sai após dados modestos de novas vendas de residências, vendas no varejo e produção industrial.
O dólar vinha se valorizando nos últimos meses, com a expectativa de que o Fed elevasse a taxa de juros. Agora, os investidores mostram-se mais céticos, diante dos indicadores, o que reduz a demanda pela moeda.
"Nós ainda não vimos o avanço nos dados que as pessoas estavam esperando, o que está se refletindo no dólar", disse Vassili Serebriakov, estrategista de câmbio do BNP Paribas. Segundo ele, porém, como está se mantendo uma faixa de variação e os investidores não estão de fato zerando suas posições prevendo valorização da moeda, ainda se prevê alta no dólar no prazo mais longo.
Agora, mais investidores apostam que o Fed elevará os juros por volta de dezembro, no mínimo, segundo dados do CME Group. Há um mês, investidores previam em geral que a primeira alta poderia vir já em outubro.
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