Rafael Passos
A cidade, desde a chegada dos pioneiros casais, tem nas �guas do Gua�ba e no porto os s�mbolos fundamentais do seu imagin�rio social. Hoje, v� negado o direito de decidir sobre a orla e seu porto. O ano de 2014 marcou o centen�rio do Plano Geral de Melhoramentos, que colocou a Capital entre as primeiras cidades brasileiras a pensar seu desenvolvimento. Em 1914, o intendente Jos� Montaury viu na iniciativa estadual de construir um porto moderno, a oportunidade de realizar um plano geral, integrando aquele projeto a uma estrat�gia abrangente de moderniza��o.
O Pa�s vivia a Rep�blica Velha. Democracia restrita. Inexistente estrutura t�cnica do mun�cipio. O planejamento urbano era ci�ncia nascente. Montaury convocou alguns not�veis cidad�os a compor uma comiss�o presidida pelo engenheiro Jo�o Moreira Maciel. Nestes 100 anos, atravessados por ditaduras, a democracia se ampliou, com novos espa�os de participa��o. O planejamento urbano se estabeleceu como t�cnica e ci�ncia. O munic�pio consolidou as condi��es t�cnicas para propor o desenvolvimento urbano. Com a redemocratiza��o, abrem-se novos espa�os de gest�o compartilhada da coisa p�blica. O Or�amento Participativo e o F�rum Social Mundial promoveram a cidade em n�vel internacional. Em 1999, ap�s amplo processo de participa��o, o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental antecipou instrumentos do Estatuto da Cidade, de 2001, marco da pol�tica urbana no Pa�s.
Leia o texto integral em nossa
ediÇÃo para folhear
- Acesso gratuito, durante fase de avalia��o, mediante cadastro.
- Clique aqui para acessar.