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mercado financeiro

- Publicada em 17 de Abril de 2015 às 00:00

Petróleo cai nesta sexta-feira, mas acumula alta pela 5ª semana consecutiva


Jornal do Comércio
O petróleo fechou em queda nesta sexta-feira, 17, afetado pelo pessimismo nas bolsas de Wall Street e por temores sobre a renegociação da dívida grega. Na semana, entretanto, a commodity acumulou alta de quase 8% em Nova York e 10% em Londres, após indicadores e relatórios sinalizarem uma queda na produção norte-americana nos próximos meses.

O petróleo fechou em queda nesta sexta-feira, 17, afetado pelo pessimismo nas bolsas de Wall Street e por temores sobre a renegociação da dívida grega. Na semana, entretanto, a commodity acumulou alta de quase 8% em Nova York e 10% em Londres, após indicadores e relatórios sinalizarem uma queda na produção norte-americana nos próximos meses.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos para maio encerraram a sessão em queda de US$ 0,97 (-1,71%), a US$ 55,74 por barril. Já o Brent para junho recuou US$ 0,53 (-0,82%), para US$ 63,45 por barril. Na semana, entretanto, o avanço foi de, respectivamente, 7,93% e 9,64%.

No final da sessão de hoje, as perdas se intensificaram após a divulgação do relatório da Baker Hughes, que acusou uma queda menor do que a esperada no número de poços e plataformas em atividade nos EUA, disse Phil Flynn, analista sênior de mercado da Price Futures Group. Segundo a consultoria, o número de poços em atividade na semana passada foi para 734, 26 a menos do que na semana anterior.

O resultado, entretanto, não apagou os ganhos da semana. O mercado tem sido beneficiado nos últimos dias com sinais de que a produção dos Estados Unidos pode estar chegando a um pico. Na quarta-feira, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) anunciou que os estoques de petróleo subiram 1,294 milhão de barris na semana anterior, ante uma previsão de 3,6 milhões. No dia seguinte, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) divulgou relatório afirmando que a produção norte-americana deve começar a retrair a partir do terceiro trimestre. Preocupações sobre o conflito militar no Iêmen também impulsionaram a cotação da commodity.

Analistas do Bank of America Merril Lynch, entretanto, criticam o sentimento otimista do mercado, dizendo que a produção em muitos países deve crescer e anular os efeitos do crescimento do consumo. "A demanda global está um pouco melhor do que a do ano passado. No entanto, os estoques ainda estão crescendo e é mais provável que os preços caiam agora do que mais tarde", disseram. O BofA acredita que o petróleo negociado na Nymex e na ICE termine o segundo trimestre em, respectivamente, US$ 41 e US$ 48.

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