Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Coluna

- Publicada em 05 de Fevereiro de 2010 às 00:00

Férias em Porto Alegre


Patrícia Haubert/Arquivo/JC
Jornal do Comércio
Foi um janeiro diferente. Nada de viagens ao exterior, nem de praia, apenas alguma escapadinha a Santa Catarina e a desejável convivência com meu filho Pedro, que completou apenas seis meses de vida, nosso parceiro permanente em restaurantes e passeios. Claro que isso limita um pouco, não se pode sair em horários tardios. Mas até agora ele já enfrentou comportadamente almoços em locais sempre concorridos, como Komka, Outback, Dado Gastropub, jantares no Marco’s, Bistrô do Sheraton, El Fuego e outros. Foi-se familiarizando com bons restaurantes, equipes de serviço atenciosas e competentes.
Foi um janeiro diferente. Nada de viagens ao exterior, nem de praia, apenas alguma escapadinha a Santa Catarina e a desejável convivência com meu filho Pedro, que completou apenas seis meses de vida, nosso parceiro permanente em restaurantes e passeios. Claro que isso limita um pouco, não se pode sair em horários tardios. Mas até agora ele já enfrentou comportadamente almoços em locais sempre concorridos, como Komka, Outback, Dado Gastropub, jantares no Marco’s, Bistrô do Sheraton, El Fuego e outros. Foi-se familiarizando com bons restaurantes, equipes de serviço atenciosas e competentes.
Mas nem sempre. Em um domingo, dia 17, com a cidade vazia, arriscamos almoçar na Galeteria Vêneto (av. José de Alencar), na qual o colunista sempre estivera à noite, levando ótima impressão. Uma surpresa inicial foi constatar que o exuberante bufê, que antes ostentava entradas apetitosas, bem elaboradas, fora substituído por outro equipamento, que agora abriga modesto elenco de saladas, espartanas, ao estilo de lugares muito simples.
Questionei alguém, que se apresentava como maître, sobre a mudança, para friamente ouvir que, em seus longos anos de casa, o bufê fora sempre assim - coisa que a foto desmente. O almoço prosseguiu com bons galetos, massas variadas chegando à mesa, mas um pedido feito repetidas vezes - alguma polenta que não fosse frita - somente foi atendido após inacreditáveis 50 minutos de insistência. Quanto à picanha ou entrecôte (sim, dois familiares que não gostam de galeto foram por mim convencidos de que teriam opção de carne), vários garçons diziam que já estariam trazendo.
Após 90 minutos de promessas, reclamei as carnes ao tal maître, que antipaticamente fuzilou: os garçons estavam errados, o entrecôte era servido somente à noite e picanha nunca fez parte do rodízio. Não digo que um maître tenha obrigação de atender com simpatia, mas pelo menos deve informar e treinar sua equipe, além de comandar e fiscalizar o serviço.
Um garçom veterano, encarregado de servir costelas de porco, salvou o almoço com sua cortesia e tratou de desculpar-se, embora não lhe coubesse culpa de nada. Nem tudo é positivo para quem veraneia em Porto Alegre, nem mesmo quando ela está vazia.

Homem na cozinha

Saladinha rápida
Para quem anda mais preocupado em curtir o verão do que em ficar na cozinha, esta receita enviada pelo Serviço Nestlé ao Consumidor vai bem: é rápida, fácil e deliciosa. Legal para deixar pronta no refrigerador, coberta com filme plástico, esperando qualquer momento em que o apetite dê sinal de vida. Ou para servir como entrada de um menu completo. Experimente.
Salada natural
Ingredientes (seis porções):
• ½ pé de alface crespa
• ½ pé de alface americana
• 1 cenoura ralada
• 1 beterraba ralada
• 100g de mussarela em nós pequenos
• 200ml de creme de leite
• 2 colheres (sopa) de suco de tangerina concentrado
• 1 envelope de tempero Meu Segredo
Modo de preparar:
1 - Rasgar as folhas de alface, colocá-las em uma saladeira e distribuir cenoura, beterraba e mussarela sobre elas.
2 - Misturar os demais ingredientes até ficar um molho homogêneo. Derramar sobre a salada e servir.

Prato do dia

Uma inesperada moqueca na Estrada do Mar
Foi mesmo um acaso o colunista sentir fome em plena Estrada do Mar, mal iniciando viagem para Santa Catarina. Espiava aqui e ali os restaurantes que iam surgindo à margem da rodovia, hesitando entre a falta de entusiasmo e a necessidade premente de atender o apetite. Já passava por Itapeva, quase em Torres, quando uma placa me despertou a atenção: em frente a uma pousada, ela garantia que ali era servida uma moqueca inesquecível.
Desci, espiei, vi que o restaurante era novinho, simples, asseado e resolvi tentar. Meia dúzia de mesas, a simpática proprietária atendendo no salão e simultaneamente comandando a cozinha, um sintético e prático menu sob o vidro que protegia as toalhas: filé ou picanha com salada, arroz batatas fritas, feijão e ovos fritos (R$ 32,00); moqueca de peixe e camarão com salada, arroz branco e farofa na manteiga (R$ 35,00) - sempre em porções duplas.
O bom é que não se perde muito tempo, a salada chega logo e em mais 15 ou 20 minutos o pedido está na mesa. Ótimo é que moqueca e farofa vêm em panelas de barro (foto), como no Espírito Santo, embora aqui não usem urucum na preparação, a receita foi adaptada. Surpreendente é a porção, satisfatória para duas pessoas. E o principal é que dificilmente se vai encontrar almoço mais apetitoso nesse percurso. Aliás, se alguém souber é favor avisar, já cansei de viajar com fome até Florianópolis por não saber onde parar.
O nome do lugar é Chalés Pousada, o restaurante é bem na frente e sempre se arranja uma sombra para estacionar, logo além do portão. No km 83 da Estrada do Mar, logo após o trevo para Itapeva (tel. 51 3605-5078).

Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO