Os futuros de cobre operam em ligeira baixa em Londres e Nova Iorque, apagando ganhos de mais cedo, apesar da publicação de números favoráveis de atividade manufatureira da China, o maior consumidor mundial de metais básicos.
Nos negócios da manhã na Europa, o cobre para três meses tinha baixa marginal de 0,02% na London Metal Exchange (LME), a US$ 6.040,00 por tonelada. Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova Iorque (Nymex), o cobre para maio caía 0,53%, a US$ 2,7255 por libra-peso, às 8h36min (de Brasília).
A tendência de queda veio após o cobre reagir em alta aos últimos dados da indústria chinesa. O chamado índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) oficial do setor manufatureiro da China subiu para 50,1 em março, de 49,9 em fevereiro, enquanto o PMI equivalente medido pelo HSBC caiu para 49,6, de 50,7, na mesma comparação, mas foi revisado para cima, de uma leitura preliminar de 49,2.
Já o níquel para três meses avançava 1,0% na LME, a US$ 12.520,00 por tonelada, mas após tocar mais cedo mínima em quase seis anos de US$ 12.310,00 por tonelada, aparentemente por causa de um forte movimento de vendas a descoberto por fundos, após relatos sobre a demanda extremamente fraca para a produção de aço inoxidável - o principal uso do níquel - da Europa e da China, segundo a Macquarie.
Entre outros metais negociados na LME, o alumínio recuava 0,2%, a US$ 1.782,00 por tonelada; enquanto o zinco subia 0,6%, a US$ 2.094,00 por tonelada; o chumbo avançava 0,8%, a US$ 1.834,50 por tonelada; e o estanho caía 0,4%, a US$ 16.535,00 por tonelada.