Rio Grande do Sul registra a primeira morte por dengue

A Secretaria Estadual de Saúde confirmou, nesta sexta-feira, a primeira morte por dengue no Rio Grande do Sul na história. A vítima foi uma mulher de 41 anos, que morreu no dia 22 de março, em Santo Ângelo, na região Noroeste do Estado. A investigação desse óbito está sendo feita pela Secretaria de Saúde de Santo Ângelo, em conjunto com a 12ª Coordenadoria Regional de Saúde e Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs/RS).

No dia 24 de março, o Cevs confirmou 66 casos da doença no Rio Grande do Sul, sendo que 35 são autóctones e 31 importados. A cidade com maior número de ocorrências era Caibaté, também na região Noroeste, que contabilizava 24 contaminações somente no mês de março. Há 15 dias, uma força-tarefa da Cevs atua na região com a aplicação de inseticidas. As cidades de São Miguel das Missões, Mato Queimado, Cerro Largo e Rolador também estão em alerta. O Cevs deve divulgar outro balanço amanhã.

A prefeitura de Porto Alegre programou mais dois bloqueios de transmissão viral, que consistem na aplicação de inseticida. Hoje, às 9h30min, a operação da Equipe de Vigilância de Roedores e Vetores da Coordenadoria-Geral de Vigilância em Saúde (CGVS) será no bairro Cavalhada, no Parque Residencial Knorr, na zona Sul de Porto Alegre. Um dos casos confirmados é de um paciente que contraiu a doença em Natal, no Rio Grande do Norte, e reside no condomínio. Amanhã, também às 9h30min, a ação vai ser no bairro Cidade Baixa, na região Central, onde mora um paciente que contraiu a doença no Ceará.

Com mais esses dois casos, Porto Alegre registra 14 ocorrências de dengue em 2015, sendo 13 importadas e uma autóctone. O segundo Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) foi finalizado no final da tarde de sexta-feira passada, com superação da meta de visita a nove mil imóveis prevista para o município pelo Ministério da Saúde. Até a metade da tarde de sexta-feira, a CGVS contabilizou mais de 9,5 mil visitas a imóveis pelos agentes de combate a endemias envolvidos com o LIRAa, que coletaram 396 amostras de larvas do mosquito transmissor da dengue.