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Mercado Financeiro

- Publicada em 27 de Março de 2015 às 00:00

Petróleo fecha em queda pela primeira vez em cinco sessões


Jornal do Comércio
Os contratos futuros de petróleo tiveram nesta sexta-feira (27) um declínio pela primeira vez em cinco sessões, à medida que as preocupações com relação às tensões no Oriente Médio se dissiparam. Além disso, os negociadores do Irã e dos Estados Unidos pareceram otimistas com um possível acordo nuclear entre os dois países e uma medida sobre plataformas norte-americanas em atividade diminuiu menos do que o esperado.

Os contratos futuros de petróleo tiveram nesta sexta-feira (27) um declínio pela primeira vez em cinco sessões, à medida que as preocupações com relação às tensões no Oriente Médio se dissiparam. Além disso, os negociadores do Irã e dos Estados Unidos pareceram otimistas com um possível acordo nuclear entre os dois países e uma medida sobre plataformas norte-americanas em atividade diminuiu menos do que o esperado.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para maio fechou em queda de 4,97% (US$ 2,56), para US$ 48,87 por barril. Na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres, o Brent para o mesmo mês fechou em queda de 4,69% (US$ 2,78), para US$ 56,41 por barril.
Os preços do petróleo subiram durante a semana à medida que o dólar desacelerou e surgiram preocupações com uma possível interrupção no fornecimento vindo do Oriente Médio por causa da tensão no Iêmen.
Na semana, os preços do petróleo acumularam alta de 4,9%, o maior ganho semanal desde o início de fevereiro. O contrato da Nymex subiu apesar do aumento das ofertas. O Departamento de Energia dos Estados Unidos anunciou um novo recorde no nível dos estoques na última semana.
De acordo com diversos analistas, a alta dos preços ontem foi uma reação exagerada às tensões no Iêmen. A questão que mais preocupa, pois pode diminuir ainda mais os preços do petróleo, é o aparente progresso nas conversações entre os Estados Unidos e o Irã sobre um acordo nuclear que pode acabar com algumas sanções impostas ao Irã, incluindo a exportação de petróleo.
Os analistas afirmaram que, após o fim das negociações na quinta-feira na Suíça, o Secretário de Estado norte-americano, John Kerry, demonstrou otimismo em relação a um acordo preliminar, que pode ser alcançado antes do prazo de 31 de março.
"Para o final de semana, queremos estar posicionados para a possibilidade de abertura do Estreito de Hormuz ao invés de para o fechamento de Bab el-Mandeb", afirmou um pesquisador da Petromatrix em nota.
Por outro lado, o número de plataformas em atividade nos Estados Unidos, informado pela companhia Baker Hughes, desapontou investidores, que esperavam por uma queda maior. A empresa reportou uma diminuição de apenas 12 plataformas nesta semana, o menor recuo desde que o número de plataformas no país começou a cair em dezembro. Apesar da redução de mais de 40% nas plataformas a produção continua a crescer.
"A contagem de plataformas não foi nada inspiradora", disse Phil Flynn, executivo de contas da corretora Price Futures, de Chicago.
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