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Copa 2014

- Publicada em 23 de Março de 2015 às 00:00

CGU investigará contratos de empresa alemã com organização da Copa


Jornal do Comércio
Contratos firmados pelo governo com a empresa alemã de engenharia Bilfinger para a Copa do Mundo de 2014 são alvo de investigação da Controladoria-Geral da União (CGU), informou o chefe do órgão, ministro Valdir Simão, nesta segunda-feira (23). A investigação, segundo o ministro, deve começar imediatamente.
Contratos firmados pelo governo com a empresa alemã de engenharia Bilfinger para a Copa do Mundo de 2014 são alvo de investigação da Controladoria-Geral da União (CGU), informou o chefe do órgão, ministro Valdir Simão, nesta segunda-feira (23). A investigação, segundo o ministro, deve começar imediatamente.
A CGU adotou a medida após a própria empresa divulgar, no domingo, que estava apurando possível pagamento de propina a integrantes da administração pública brasileira. O jornal alemão "Bild" divulgou que a propina foi de 20 milhões de euros (cerca de R$ 70 milhões).
Em nota, a empresa informou que "recebeu informações internas, no ano passado, de que pode ter havido violações à ética do grupo quanto ao fornecimento de monitores para centros de segurança em grandes municípios brasileiros" e que "a denúncia está ligada à suspeita de pagamento de propinas por parte de funcionários da Bilfinger no Brasil a funcionários públicos e de empresas estatais".
Os contratos em questão têm relação com o Ministério da Justiça, comandado pelo ministro José Eduardo Cardozo. Em nota, a pasta informou que firmou, em 2013, um contrato de aquisição de vídeo-wall (telas gigantes formadas por vários monitores) com a Helmut Mauell, empresa controlada pela Bilfinger. O contrato foi feito por meio da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge), órgão subordinado ao Ministério da Justiça.
"A empresa Helmut Mauell foi vencedora da licitação oferecendo um preço inferior a 46% do valor obtido à época em pesquisa de mercado", diz a nota. "A licitação e o contrato da Sesge com a empresa foram objeto de auditoria pelo Tribunal de Contas da União, não tendo sido encontrada qualquer ilegalidade". A Sesge diz ainda que pediu que a Polícia Federal, a CGU e o TCU investiguem o caso. E que o Ministério da Justiça faça uma sindicância.
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