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CONSTRUÇÃO CIVIL

- Publicada em 13 de Março de 2015 às 00:00

Pessimismo cresce entre empresários da construção, apura Sinduscon/FGV


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Jornal do Comércio
Os empresários da construção civil seguem pessimistas em relação ao desempenho nacional do setor e com o cenário de desaceleração no País. De acordo com sondagem da Fundação Getulio Vargas, em parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), a percepção dos executivos da área voltou a piorar de forma expressiva em fevereiro, tanto na comparação com o trimestre anterior como em relação ao mesmo período de 2014.

Os empresários da construção civil seguem pessimistas em relação ao desempenho nacional do setor e com o cenário de desaceleração no País. De acordo com sondagem da Fundação Getulio Vargas, em parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), a percepção dos executivos da área voltou a piorar de forma expressiva em fevereiro, tanto na comparação com o trimestre anterior como em relação ao mesmo período de 2014.

O índice que mede a perspectiva das empresas quanto ao seu próprio desempenho nos próximos meses recuou para 37,1 no mês passado, resultado que representa uma queda de 10,4% ante a última pesquisa, divulgada em novembro. Em relação ao mesmo período do ano anterior houve um recuo de 26%. O indicador é calculado de forma que os valores abaixo de 50 possam ser interpretados como uma expectativa desfavorável.

A visão dos entrevistados para o desempenho atual das empresas também piorou, 23% na comparação anual e 5,9% no comparativo trimestral. O índice chegou a 37,7, dando continuidade à sequência de piores resultados históricos registrados pelo estudo.

O único item em que os empresários mostraram uma percepção positiva foi com relação aos custos setoriais. Embora tenha recuado 1% ante a sondagem de novembro, o indicador que mede as expectativas dos pesquisados para a evolução dos gastos melhorou 5% na comparação com 2014, chegando a 50,4. As dificuldades financeiras, por outro lado, continuam preocupando os executivos do setor, que apontaram uma piora de 1% na relação com o trimestre anterior e de 6,9% nos últimos 12 meses.

O índice de otimismo quanto ao crescimento econômico apresentou o pior resultado da pesquisa e fechou o mês em 13,2, uma redução de 12,4% ante novembro e de 53,9% ante fevereiro do ano passado. A opinião dos entrevistados sobre a condução da política econômica, no entanto, melhorou 41,7% na comparação com novembro, e apresentou uma evolução menor, de 2,2%, em relação ao mesmo mês de 2014.

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