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Mercado Financeiro

- Publicada em 04 de Março de 2015 às 00:00

Juros sobem com receio em relação a ajuste fiscal no Congresso


Jornal do Comércio
Os juros futuros de médio e longo prazos dispararam no começo dos negócios desta quarta-feira (4). As taxas são pressionadas pela cautela gerada pela retaliação do presidente do Senado, Renan Calheiros, ao governo Dilma, em meio à apresentação da Lista de Janot ao STF, e o dólar à vista em forte alta, a R$ 2,9740 (na máxima). O evento mais esperado hoje é a decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central, que será anunciada à noite. A expectativa majoritária no mercado é de alta de 0,50 ponto porcentual, para 12,75% ao ano. Na contramão interna, o Banco Central da Polônia anunciou nesta quarta-feira, 4, um corte da taxa básica de juros em 0,50 ponto porcentual, para 1,5% ao ano.

Os juros futuros de médio e longo prazos dispararam no começo dos negócios desta quarta-feira (4). As taxas são pressionadas pela cautela gerada pela retaliação do presidente do Senado, Renan Calheiros, ao governo Dilma, em meio à apresentação da Lista de Janot ao STF, e o dólar à vista em forte alta, a R$ 2,9740 (na máxima). O evento mais esperado hoje é a decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central, que será anunciada à noite. A expectativa majoritária no mercado é de alta de 0,50 ponto porcentual, para 12,75% ao ano. Na contramão interna, o Banco Central da Polônia anunciou nesta quarta-feira, 4, um corte da taxa básica de juros em 0,50 ponto porcentual, para 1,5% ao ano.

Enquanto aguardam o Copom, o mercado monitora, sem reação significativa, o resultado da produção industrial do País, que subiu 2,0% em janeiro ante dezembro, na série com ajuste sazonal. O resultado ficou dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de queda de 0,60% a crescimento de 3,60%, e acima da mediana estimada, positiva em 1,30%. Em relação a janeiro de 2014, a produção da indústria brasileira caiu 5,2%. Nesta comparação, as estimativas iam de retração de 2,70% a 6,80%, com mediana negativa de 5,00%. Em 12 meses até janeiro, a produção industrial nacional acumula queda de 3,5%.

O risco político interno cresceu, na avaliação do mercado, depois que o presidente do Senado, Renan Calheiros, devolveu na terça-feira (3), ao governo a medida provisória que revê desonerações da folha de pagamento, e pela preocupação com o impacto dessa atitude sobre a nota soberana do Brasil. Os representantes da agência Standard & Poor's desembarcam hoje em Brasília e já têm agendados vários encontros com integrantes da equipe econômica, nos ministérios da Fazenda e do Planejamento. A agência Fitch Ratings deve chegar ao País no próximo dia 16.

Às 10h08min, o DI para janeiro de 2017 apontava 13,03%, de 12,87% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 12,64% no mesmo horário, ante 12,69% na máxima mais cedo e 12,43% no ajuste de ontem. No trecho curto da curva a termo, as taxas futuras também sobem, mas em magnitude menor e conservando as apostas majoritárias de 0,50 pp de elevação da Selic na noite de hoje. O DI para abril de 2015 tinha taxa de 12,576%, ante 12,534% no ajuste da véspera e o DI para janeiro de 2016, de 13,18%, ante 13,11%.

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