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Indústrias começam a parar no Estado devido as paralisações dos caminhoneiros
MARCELO G. RIBEIRO/JC
Jornal do Comércio
O setor industrial gaúcho contabiliza prejuízos com a paralisação dos caminhoneiros. Segundo o presidente da Federação das indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor José Müller, o cenário deverá se agravar caso a situação não seja resolvida. A entidade reuniu dados e montou um panorama atual.
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O setor industrial gaúcho contabiliza prejuízos com a paralisação dos caminhoneiros. Segundo o presidente da Federação das indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor José Müller, o cenário deverá se agravar caso a situação não seja resolvida. A entidade reuniu dados e montou um panorama atual.
Setores metalomecânico, embalagens e agroindústrias foram afetados pela falta de transporte de matéria-prima e insumos para continuar a produção. Outros segmentos que sofrem com as paralisações são da indústria láctea, que teve um terço da capacidade de processamento (13 milhões de litros de leite/dia) não entregue às indústrias, e da indústria têxtil, uma vez que as transportadoras não coletam os produtos nos depósitos.
As indústrias de reparação de estradas estão sem diesel, sem asfalto, sem cimento e são impedidas de transitar com máquinas e cargas de brita.
Os principais problemas comuns na agroindústria
Redução dos estoques de grãos (soja e milho), baixando a produção das fábricas de ração (aves e suínos).
Suspensão de entrega de ração e medicamentos para os animais nas propriedades rurais, causando mortes de animais e possíveis perigos sanitários (aves e suínos).
Interrupção do transporte de animais para os criadouros (aves e suínos), como de animais para a indústria frigorífica (aves, suínos e bovinos) e de leite para os laticínios, paralisando a produção industrial.
Impedimento de saída dos produtos das indústrias, bem como produtos paralisados nas estradas (todos os setores), o que prejudica o atendimento ao mercado interno e às exportações.