Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Agronegócios

- Publicada em 24 de Fevereiro de 2015 às 00:00

Protesto faz JBS suspender abate de frangos e suínos em 8 unidades


Jornal do Comércio
A JBS suspendeu o abate de frangos e suínos em oito plantas industriais por causa dos problemas de logística enfrentados com a paralisação de caminhoneiros, conforme informou a empresa nesta terça-feira (24) ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

A JBS suspendeu o abate de frangos e suínos em oito plantas industriais por causa dos problemas de logística enfrentados com a paralisação de caminhoneiros, conforme informou a empresa nesta terça-feira (24) ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

As unidades em que as operações foram interrompidas ficam em Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. As indústrias ainda em atividade nestes Estados operam com ociosidade entre 30% e 40%.

Somente em Santa Catarina, quatro unidades foram paralisadas: duas em Itapiranga, uma em São Miguel do Oeste e outra em Seara. A produção também foi interrompida em Campo Mourão e Jaguapitã, no Paraná, e nas indústrias da JBS em Ana Rech (RS) e Cassilândia (MS). 

A companhia não informou estimativas de perdas financeiras e de volume de carnes que deixam de ser industrializados, mas afirma que os Estados em questão são responsáveis por 75% da sua produção de aves e suínos.

A JBS afirma que a decisão de paralisar as atividades nas oito fábricas decorre da falta de insumos para a ração e também de embalagens para os animais, após abate. Até ontem, todas as unidades da companhia operavam normalmente, apesar dos transtornos de logística. A produção de carne bovina, até o momento, não foi afetada pelas mobilizações dos transportadores.

Diante da continuidade dos protestos, a JBS alerta para a possibilidade de problemas sanitários nas unidades afetadas, em virtude da falta de ração, e para o possível desabastecimento no atacado. 

Há dias, os caminhoneiros bloqueiam rodovias federais e estaduais no Centro-Sul do País em protesto contra o preço elevado dos combustíveis e as tarifas de frete, consideradas baixas.

Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO