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INFRAESTRUTURA

- Publicada em 18 de Fevereiro de 2015 às 00:00

Trecho sem luz e calçamento no Cristal preocupa pedestres e ciclistas


GILMAR LUÍS/JC
Jornal do Comércio
O calçadão da avenida Edvaldo Pereira Paiva (Beira-Rio), em Porto Alegre, recebe ciclistas, skatistas e atletas amadores e profissionais, que escolhem o local à beira do lago Guaíba para praticar esportes, especialmente nos finais de semana. Seguindo o traçado da avenida, que passa pelo estádio Beira-Rio, até as proximidades do Museu Iberê Camargo, já na avenida Padre Cacique, a ciclovia e a iluminação da via estão em perfeito estado. Entretanto, logo depois do museu, o breu toma conta da avenida e a ciclovia dá lugar a chão batido.
O calçadão da avenida Edvaldo Pereira Paiva (Beira-Rio), em Porto Alegre, recebe ciclistas, skatistas e atletas amadores e profissionais, que escolhem o local à beira do lago Guaíba para praticar esportes, especialmente nos finais de semana. Seguindo o traçado da avenida, que passa pelo estádio Beira-Rio, até as proximidades do Museu Iberê Camargo, já na avenida Padre Cacique, a ciclovia e a iluminação da via estão em perfeito estado. Entretanto, logo depois do museu, o breu toma conta da avenida e a ciclovia dá lugar a chão batido.
A alteração na paisagem é perceptível. Embora não faça tanta diferença durante o dia, assim que o sol se põe, o trecho entre as avenidas Padre Cacique e Diário de Notícias fica completamente escuro. Para os frequentadores do local, a falta de iluminação torna o local perigoso. De acordo com Rafael de Mattos Fontoura, de 27 anos, o perigo parece ser ainda maior para mulheres. “Faz um mês que corro aqui todos os dias e está sempre assim, parece meio abandonado. Felizmente, comigo nunca aconteceu nada”, conta.
Já o paulista Carlos Montanha, de 38 anos, mora em Porto Alegre há 20 anos e tem o hábito de andar de bicicleta todos os dias no local. Ele argumenta que, para os ciclistas, não é tão perigoso devido ao fato de estarem andando em alta velocidade. Para os pedestres, entretanto, é mais complicado.
“Essa parte do trajeto é de chão batido e areia, não é ideal para bicicletas. De qualquer modo, evito as ciclovias, porque os pedestres não respeitam o espaço que, em teoria, é reservado a quem está em alta velocidade”, reclama. Montanha realiza um trajeto que começa na avenida Protásio Alves e termina no bairro Ipanema, na zona Sul de Porto Alegre. Nenhum ponto do traçado parece tão abandonado quanto o trecho entre a Padre Cacique e a Diário de Notícias.
De acordo com a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), o trecho está incluso no Plano Diretor Cicloviário de Porto Alegre, mas não há prazo para que a obra comece. A empresa responsável pela construção da ciclovia é a Maiojama, que fará o empreendimento como contrapartida de um edifício erguido na rua 24 de Outubro. O projeto está sendo elaborado.
Quanto à iluminação, a responsabilidade é da Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov), que declarou não ter um projeto para iluminação da área. A prefeitura também negou que um planejamento de iluminar a área faça parte do programa de revitalização da orla do Guaíba e acrescentou que não há intenção de incluir o trecho no projeto ou de realizar um novo para iluminá-lo.
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