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- Publicada em 11 de Fevereiro de 2015 às 00:00

Conab vai comprar mil toneladas de leite em pó


FRANCISCO STUCKERT/CONAB/DIVULGAÇÃO/JC
Jornal do Comércio
O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) anunciou, ontem, que vai aportar R$ 20 milhões para a compra, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), de leite em pó e UHT do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina para escoar estoques parados nos dois estados, minimizando a crise que o setor enfrenta. A metade desse valor será usada, exclusivamente, para compra de mil toneladas de leite em pó gaúcho, ao preço de R$ 11,50 o quilo. O restante será destinado para a compra de leite longa vida dos dois estados. As aquisições serão realizadas pela modalidade Compra Direta do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).
O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) anunciou, ontem, que vai aportar R$ 20 milhões para a compra, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), de leite em pó e UHT do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina para escoar estoques parados nos dois estados, minimizando a crise que o setor enfrenta. A metade desse valor será usada, exclusivamente, para compra de mil toneladas de leite em pó gaúcho, ao preço de R$ 11,50 o quilo. O restante será destinado para a compra de leite longa vida dos dois estados. As aquisições serão realizadas pela modalidade Compra Direta do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).
Embora a expectativa fosse a de escoar ao menos 4 mil toneladas de leite em pó do Rio Grande do Sul, o mais afetado pela crise, representantes do setor avaliaram como positiva a receptividade dos ministérios do Desenvolvimento Social, do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura, juntamente com Conab, que receberam a comitiva liderada pelo Instituto Gaúcho do Leite (IGL) e composta por representantes da Fetag, Sindilat, AGL, Famurs, prefeitos de municípios afetados pelo problema, parlamentares e as cooperativas Cosulati e Cosuel.
“Nunca se viu uma reunião de trabalho tão ampla como essa”, pontuou o diretor executivo do IGL, Ardêmio Heineck. Para ele, o esforço do governo em auxiliar o Estado nesse momento é destacável. “Para escoar 4 mil toneladas de leite em pó precisaríamos de R$ 40 milhões, mas a Conab gastou R$ 20 milhões para a compra desse produto ao longo de todo o ano passado e atendendo todo o País.” O primeiro tesoureiro da Fetag Nestor Bonfanti ressaltou que o encontro, com a conjunção de forças que foi levada à Brasília, é inédito. “Conseguimos colocar na mesa do governo a problemática. O IGL conseguiu aglutinar todas as forças do Estado”, afirmou.
A verba a ser investida pode ser elevada no decorrer deste mês. Heineck explica que o grupo e representantes dos ministérios irão acompanhar as aquisições. “Na medida em que as compras forem ocorrendo em fevereiro, e havendo demanda, podemos conseguir mais R$ 10 milhões”, sinaliza. Presente no encontro, o deputado estadual Elton Weber classificou a medida como importante, porém insuficiente. “Ajuda a retirar um pouco da pressão do mercado, mas é insuficiente para estancar a crise que afeta a 20 mil agricultores”, disse. Dos encontros realizados nesta terça-feira, em Brasília, foram encaminhadas outras demandas que estão em análise. Junto à Secretaria de Relações Internacionais do Mapa, a comitiva protocolou o pedido para habilitar mais laticínios para exportação. “Depois, fui informado de que a ministra determinou que a habilitação seja agilizada”, conta Heineck.
Outro pleito diz respeito às condições financeiras dos produtores que estão com pagamentos atrasados no Estado. O IGL e a Fetag elaboraram uma carta conjunta, entregue no MDS, pedindo a concessão de prazo especial para créditos já tomados e que estejam para vencer e a liberação de uma linha emergencial, “semelhante à da seca de 2012”, explica Heineck.

Ministério Público do Trabalho realiza visita à Marfrig em Alegrete

Cumprindo parte do acordo alcançado na semana passada entre a Marfrig e os trabalhadores para a manutenção da operação da planta de Alegrete, procuradores do Ministério Público do Trabalho visitaram ontem o frigorífico. A inspeção irá subsidiar a análise que concluirá se o ambiente é insalubre ou não. A salubridade, condição em que o local não afeta a saúde dos funcionários, é um dos requisitos para a tentativa de instituição do banco de horas, um dos pontos acordados na conciliação.
Segundo o procurador Ricardo Garcia, também foram recolhidos documentos e solicitados outros, que devem ser entregues pela Marfrig até sexta-feira. Somente depois disso, o Ministério do Trabalho estudará a situação. “Caso conclua-se que o ambiente é salubre, a implantação do banco de horas ainda depende de aprovação em uma assembleia dos funcionários”, explica Garcia.
     
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