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GOLFE

- Publicada em 29 de Janeiro de 2015 às 00:00

Golfe precisa ganhar força no Brasil


PACC/DIVULGAÇÃO/JC
Jornal do Comércio
Ainda que o golfe seja visto como um esporte elitista e com altos gastos, os praticantes mais experientes acreditam que é possível mudar esse conceito. Para o presidente da Associação Brasileira de Golfe Sênior (ABGS), Cláudio Kiryla, o apoio, principalmente do poder municipal, poderia viabilizar áreas improdutivas, transformando-as em pequenos campos de golfe.
Ainda que o golfe seja visto como um esporte elitista e com altos gastos, os praticantes mais experientes acreditam que é possível mudar esse conceito. Para o presidente da Associação Brasileira de Golfe Sênior (ABGS), Cláudio Kiryla, o apoio, principalmente do poder municipal, poderia viabilizar áreas improdutivas, transformando-as em pequenos campos de golfe.
“Eu acho que o esporte deu uma estagnada no Brasil. As pessoas tratam o golfe como elitista. Por que ele é elitista? Enquanto não se fizer campos públicos no País, nós teremos este problema. O acesso aos clubes é muito difícil. Somando à compra dos equipamentos e à associação no clube, isso torna a prática muito cara”, analisa Kiryla.
O ingresso da modalidade nas Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016 pode servir como uma ferramenta de aproximação com o povo brasileiro. Segundo Kiryla, a capital fluminense já está se mexendo para engajar a sociedade com o golfe.
“Um exemplo muito bonito e bem próximo a nós é o de um garoto de Santana do Livramento que começou a praticar o golfe através de um projeto social e já alcançou o ranking brasileiro. Esses exemplos têm que ser trabalhados para alavancarmos o esporte”, diz o presidente.
O jovem citado por Kiryla é Herik Machado, que sempre sonhou em se tornar um praticante, por morar próximo ao Clube Campestre, em Livramento. Aos 16 anos, ele se tornou líder do ranking gaúcho juvenil, vencendo mais de 80 competidores. O projeto que desenvolveu a paixão do menino pela modalidade foi criado no clube.
Em São Paulo, a federação criou um campo público, com nove buracos. A área possibilita aos jogadores a oportunidade de conseguir o handicap – número de tacadas que permite aos jogadores de diferentes categorias, experiências e qualidades disputar partidas entre si. Depois desse índice obtido, o atleta pode competir em qualquer lugar.
Na mesma linha de raciocínio do presidente da ABGS, o empresário e apaixonado pelo esporte João Vontobel vê a prática do golfe como uma forma de tirar as crianças da periferia e oferecer uma vida melhor para o atleta e para sua família. “Nós já conversamos com o prefeito e vamos voltar a falar com ele, pois estamos precisando de um campo púbico. Nos Estados Unidos, por exemplo, o cidadão tem acesso a um campo por US$ 10,00”, conta.
A ABGS planeja para este ano a volta de um campeonato estadual. Segundo Kiryla, o torneio será disputado em um circuito nas cidades de Porto Alegre, Caxias do Sul, Pelotas, Santa Cruz do Sul e Gramado. Esse tipo de competição já ocorre em Santa Catarina e no Paraná, de forma conjunta, e em São Paulo. A realização desses torneios permite que novos jogadores sejam agregados à entidade, estimulando, assim, mais adeptos.
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