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Construção civil

- Publicada em 28 de Janeiro de 2015 às 00:00

Intenção de investimento da indústria da construção cai a 40,8 pontos, diz CNI


Jornal do Comércio
Na mesma linha que já havia sido verificada com a indústria de transformação, os empresários do setor da construção começam 2015 com menos vontade de investir e mais pessimistas com as condições que encontrarão no primeiro semestre do ano. O índice que mede a intenção de investimento na indústria da construção ficou em 40,8 pontos (15,1 pontos abaixo de janeiro de 2014 e 0,7 ponto abaixo do índice de dezembro), segundo a Sondagem Indústria da Construção, divulgada na manhã desta quarta-feira (28), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). 

Na mesma linha que já havia sido verificada com a indústria de transformação, os empresários do setor da construção começam 2015 com menos vontade de investir e mais pessimistas com as condições que encontrarão no primeiro semestre do ano. O índice que mede a intenção de investimento na indústria da construção ficou em 40,8 pontos (15,1 pontos abaixo de janeiro de 2014 e 0,7 ponto abaixo do índice de dezembro), segundo a Sondagem Indústria da Construção, divulgada na manhã desta quarta-feira (28), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). 

Quanto menor o índice, que varia de zero a cem pontos, menor a disposição de investimento nos próximos seis meses. "A menor propensão a investir é resultado do cenário adverso vivenciado pelo segmento, que tem enfrentado desaquecimento da atividade, situação financeira negativa e baixa expectativa de recuperação", apontou a entidade.

O desaquecimento da indústria da construção, que já vinha sendo desenhado pela pesquisa em meses anteriores, ficou mais claro em dezembro. O indicador que mede a evolução do nível de atividade ficou em 39,4 pontos em dezembro de 2014, o que representa uma queda mais acentuada do que a de novembro, quando o índice ficou em 43 pontos.

O índice da evolução do número de empregados também mostrou uma queda mais intensa: passou de 41,5 pontos em novembro para 39,5 pontos em dezembro do ano passado. "Os resultados de dezembro reforçam a tendência de queda da atividade da construção", apontou a CNI. O índice de nível de atividade em relação ao usual, que ficou em 38,2 pontos, é o menor da série histórica. A utilização da capacidade de operação caiu de 66% em novembro para 63% em dezembro.

Em relação às expectativas para os próximos seis meses, os empresários mostraram pessimismo mais uma vez. Além de estarem insatisfeitos com o lucro operacional e com a situação financeira das empresas, eles acreditam que o acesso ao crédito se tornou mais difícil e o preço das matérias-primas está crescendo mais. Entre os principais problemas apontados pelos empresários do setor, estão a elevada carga tributária, a falta de demanda, as taxas de juros elevadas, a falta de trabalhador qualificado e o alto custo da mão-de-obra.

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