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Coluna

- Publicada em 28 de Janeiro de 2015 às 00:00

Rio Grande do Sul falido


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Jornal do Comércio
“O pacto federativo é uma ficção, o que temos é um presidencialismo imperial. A União tem 39 ministérios, 23 mil cargos comissionados (CCs), e os estados e municípios estão na miséria. O Rio Grande do Sul está falido, não sabe como vai se mexer. E mesmo estando no fundo do poço, recolhe muito e recebe da União menos da metade.” O senador Lasier Martins (PDT) mostra com essa frase um dos seus objetivos no Parlamento: uma reforma tributária que torne a administração dos estados e municípios menos penosa. Antes mesmo de começar o mandato, ele pediu que fosse entregue no seu gabinete todas as propostas que tratam da reforma tributária.
“O pacto federativo é uma ficção, o que temos é um presidencialismo imperial. A União tem 39 ministérios, 23 mil cargos comissionados (CCs), e os estados e municípios estão na miséria. O Rio Grande do Sul está falido, não sabe como vai se mexer. E mesmo estando no fundo do poço, recolhe muito e recebe da União menos da metade.” O senador Lasier Martins (PDT) mostra com essa frase um dos seus objetivos no Parlamento: uma reforma tributária que torne a administração dos estados e municípios menos penosa. Antes mesmo de começar o mandato, ele pediu que fosse entregue no seu gabinete todas as propostas que tratam da reforma tributária.
Desmoronamento ético
Jornalista entrou na política depois que “cansou de criticar e cobrar” dos políticos. “Há um desmoronamento ético na política, e sou inconformado com esse desvirtuamento”, diz. E ele cita o escândalo da Petrobras. “Espero não pregar no deserto, mas o apelo é que se leve a investigação e as punições até as últimas consequências.” Ele também defende a reabertura da CPI da Petrobras e a reforma política. “Não adianta sermos a 7ª economia do mundo e o 72º lugar no ranking da corrupção da Anistia Internacional. Por isso que temos que fazer a reforma política e convocar a população para pressionar o Congresso. Sem isso, não muda. Tivemos o primeiro esboço nas manifestações de junho de 2013.” Ele acredita que dá para fazer uma reforma política “não muito grande”, que trate de temas importantes, como a reeleição e o financiamento de campanha. “Se a proposta for muito ambiciosa, não sai.”
O caminho da independência
Lasier Martins entra no Congresso dentro de um partido dividido. A maioria dos pedetistas apoia o governo Dilma Rousseff (PT) e é parte da base governista. A minoria que sobra não tem como entrar para a oposição. Ele pretende seguir o caminho dos senadores Cristovam Buarque (PDT-DF) e Reguffe (PDT-DF). “Se eu entrar como independente, não entro em conflito com o meu partido.”  Mas ele tem esperança na oposição. “Há uma oposição forte no Senado. Não em números, já que eles não têm maioria, mas em nomes.” Além do escândalo da Petrobras ele cita o mau desempenho da economia como razões para seguir o caminho da independência.
Base dispersa
Um estudo feito pela consultoria legislativa do Senado mostra que faltou coesão da base governista durante o primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff (PT). A pesquisa revela que a base de apoio de Dilma apresentou variações durante a legislatura, principalmente quanto ao espectro ideológico das votações. O bloco de sustentação do governo abrangeu posições tanto à direita quanto à esquerda. O caso mais emblemático foi o do PMDB, mas outros partidos da base ficaram mais próximos da neutralidade que do governismo, como o PR e o PP.
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