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Coluna

- Publicada em 26 de Janeiro de 2015 às 00:00

A maldição do intendente...


FERNANDO ALBRECHT/ESPECIAL/JC
Jornal do Comércio
Se não é bolo com três velinhas, é perto. As obras de restauração da rua José Montaury avançam, literalmente, metro a metro, porque o Patrimônio Histórico exige parada para ver se não existe sítio arqueológico no trecho. Metade deste tempo deve ter sido consumido pela burocracia. Segundo o pessoal da vizinhança, trata-se da maldição do intendente Montaury. Ou de algum pirata que deixou lá seu penico.
Se não é bolo com três velinhas, é perto. As obras de restauração da rua José Montaury avançam, literalmente, metro a metro, porque o Patrimônio Histórico exige parada para ver se não existe sítio arqueológico no trecho. Metade deste tempo deve ter sido consumido pela burocracia. Segundo o pessoal da vizinhança, trata-se da maldição do intendente Montaury. Ou de algum pirata que deixou lá seu penico.

...e o entorno da Praça XV

Na esquina da rua Marechal Floriano, entorno da Praça XV, abriu-se um front de escavações de restauração há três semanas. A parte que começa na fronteira com o Largo Glênio Peres também já tinha cabelos brancos, agora emendada com a Marechal. O trânsito complicou a vida de quem usa esse trecho. É de se esperar que não demorem tanto quanto o trabalho na José Montaury.João Carlos Terlera

O jornalista político João Carlos Terlera, falecido sexta-feira aos 73 anos, foi um dos mais notáveis profissionais do seu ramo. Cobria a Assembleia Legislativa e também o Executivo e conhecia todos os políticos e suas histórias, publicáveis ou não. No tempo em que os políticos se davam ao respeito, Terlera conhecia o cego dormindo e o rengo sentado, como se diz. E tinha uma outra qualidade notável: era um sujeito muito divertido.

Crime perfeito

Colocaram alguma coisa na água que o povo brasileiro bebe. Só pode ser alucinação o fato de que o doleiro Alberto Youssef poderá receber R$ 10 milhões se ajudar a recuperar os R$ 500 milhões que ele ajudou a desviar da Petrobras. Esse é o crime perfeito.

Mais um

O Diário Oficial da União publicou o estatuto do Partido pela Acessibilidade e Inclusão Social – PAIS, mais um no sopão de letrinhas que é o sistema político partidário brasileiro. O interessante nesse milagre de multiplicação de siglas é que todo mundo acha que tem que dar um basta, Executivo, Judiciário, Legislativo. Mas ninguém faz nada. O problema é dos outros.

Sob nova administração

Era sabido que boa parte dos terrenos à margem da estrada de 24 quilômetros entre o futuro se-Deus-quiser-que-sai aeroporto de Vila Oliva e Gramado já era de novos proprietários desde que a ideia do aeroporto de cargas surgiu, lá atrás. Agora, o blogueiro Miron Neto confirma que pelo menos dois empresários conhecidos são donos destas áreas.

A banca

Leitores comentaram a foto e a nota sobre o fim da banca de jornais e revistas Vera Cruz, da Praça da Alfândega. Para alguns, a leitura digital está substituindo o impresso. Em compensação, bairros como a Cidade Baixa vêm registrando a abertura de novas livrarias especializadas em cultura e arte.

Novo parâmetro

Os últimos tempos brasileiros causaram uma mudança no parâmetro para definir grau de riqueza. Até recentemente, quando se perguntava a alguém o quão rico ele queria ser, a resposta era o equivalente a uma Mega Sena acumulada. Hoje, o tamanho dos sonhos é um lava-jato.

Finais

STICC e Sinduscon-RS assinam hoje, 15h30min, acordo com regras emergenciais para reduzir efeitos do calor nos canteiros de obras. “EL humor Judío-Español de los Sefardíes en los Balcanes” será o tema da palestra de Marcel Israel que o Centro Hebraico Riograndense promoverá em abril.

Miúdas
  • JÁ são três as barracas permanentes montadas no canteiro central da rua Ramiro Barcelos entre a Protásio Alves e Jerônimo de Ornelas.
  • FALTA de ação da prefeitura levará em breve à formação de uma favela. Depois para tirar...
  • POR antecipação, o campeonato mundial de distribuição de medalhas pertence a Marisa Formolo. Imbatível.
  • A deputada estadual do PT gaúcho concedeu a distinção a nada menos do que 21 familiares.
  • COM as obras no corredor da avenida Osvaldo Aranha, a rua Fernandes Vieira, que já era entupidinha ao natural, complicou ainda mais.
A General Motors do Brasil completa hoje 90 anos, com 14,5 milhões de unidades produzidas. O primeiro veículo montado foi um furgão, em 1925. O momento coincide ainda com o início da execução do maior plano de investimento anunciado pela empresa no País para um quinquênio: R$ 6,5 bilhões.
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