Euro cai à mìnima histórica diante do dólar em NY

Ao longo do dia, o Morgan Stanley reduziu sua previsão para a cotação do euro no fim deste ano para US$ 1,05, de US$ 1,12 na previsão anterior; o Bank of America/Merrill Lynch reduziu sua expectativa para o euro a US$ 1,10 no fim do ano, de US$ 1,30; o HSBC cortou sua expectativa para US$ 1,09, de US$ 1,15.

"Na prática, o BCE nos disse que isso vai continuar até vermos um ajuste significativo na trajetória da inflação. Isso nos diz que o relaxamento quantitativo vai prosseguir por bastante tempo", disse Nick Gartside, chefe da área de renda fixa da JPMorgan Asset Management.

O dólar caiu frente ao iene, depois de o presidente do Banco do Japão (BoJ), Haruhiko Kuroda, sugerir que a instituição poderá fazer "ajustes em nossa política monetária" de modo a estimular a economia japonesa. Em dia de nova queda dos preços do cobre (e do petróleo em Nova York), as moedas de países exportadores de commodities, como o dólar australiano e o dólar canadense, também caíram.

No fim da tarde em Nova Iorque, o euro estava cotado a US$ 1,1211, de US$ 1,1356 ontem; o iene estava cotado a 117,81 por dólar, de 118,50 por dólar ontem. Frente à moeda japonesa, o euro estava cotado a 132,08, de 134,56 ontem. Diante da libra, o euro estava cotado a 0,7477, de 0,7570 ontem. O franco suíço estava cotado a 0,8813 por dólar, de 0,8725 por dólar ontem, e a 0,9878 por euro, de 0,8725 por euro ontem. A libra estava cotada a US$ 1,4997, de US$ 1,5002 ontem. O dólar australiano estava cotado a US$ 0,7907, de US$ 0,8023 ontem. O rublo estava cotado a 64,152 por dólar, de 64,256 por dólar ontem; a coroa norueguesa estava cotada a 7,7725 por dólar, de 7,6695 ontem. O dólar canadense estava cotado a 1,2433 por dólar, de 1,2400 por dólar ontem.