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Opinião

ARTIGO

- Publicada em 23 de Janeiro de 2015 às 00:00

Trenzinhos como este nos trouxeram até aqui


Jornal do Comércio
Enquanto estávamos distraídos e preocupados com perus e IPTUs, na saideira da última legislatura, assuntos importantes foram aprovados com muita pressa e pouco debate. Deputados aprovaram uma série de benefícios incompatíveis com a penúria das finanças gaúchas. Concederam 65% de aumento para servidores ao custo de R$ 11,6 milhões, protegeram 46 cargos em comissão (CCs), reajustaram seus salários em 26,34%, criaram uma previdência especial e aprovaram reforma do prédio. Este apelidado trem da alegria partiu como outros que nos trouxeram até aqui e que ninguém mais está disposto a patrocinar. Esperávamos um veto exemplar nos salários, mas é preferível homens públicos despreocupados com vencimentos a preocupados com comissões, embora as duas coisas andem muito juntas ultimamente. Precisamos saber quem são o que fazem e o que farão estes 46 CCs protegidos. Provem que não podemos viver sem eles. Mostrem sua importância e que o benefício de mantê-los compensa seu custo. Se podem ser demitidos a qualquer momento, por que não agora? São mais importantes que policiais, médicos, professores e agentes de saúde? Como podem ser importantes cargos que não precisarão ser preenchidos quando da aposentadoria ou demissão? A que partidos pertencem estes 46 magníficos? Em tempo, queremos saber se já foi plenamente implantado o ponto para servidores da Assembleia estadual. Dentre estas 46 sumidades, quantos poderão tornar-se passeadores de cães no futuro? Porque na verdade estamos falando de 92 CCs, 46 que ficam e outros 46 que ocuparão seus lugares vagos. Quanto custará esse trem? Por tantas dúvidas, o povo pagante das passagens gostaria que a nova legislatura congelasse estas propostas tal como foram congeladas diárias e pagamentos a fornecedores. Boa hora para mostrar que deputados gaúchos fazem parte da mesma sociedade rio-grandense que sofre com a péssima situação das finanças públicas. Ainda há tempo.
Enquanto estávamos distraídos e preocupados com perus e IPTUs, na saideira da última legislatura, assuntos importantes foram aprovados com muita pressa e pouco debate. Deputados aprovaram uma série de benefícios incompatíveis com a penúria das finanças gaúchas. Concederam 65% de aumento para servidores ao custo de R$ 11,6 milhões, protegeram 46 cargos em comissão (CCs), reajustaram seus salários em 26,34%, criaram uma previdência especial e aprovaram reforma do prédio. Este apelidado trem da alegria partiu como outros que nos trouxeram até aqui e que ninguém mais está disposto a patrocinar. Esperávamos um veto exemplar nos salários, mas é preferível homens públicos despreocupados com vencimentos a preocupados com comissões, embora as duas coisas andem muito juntas ultimamente. Precisamos saber quem são o que fazem e o que farão estes 46 CCs protegidos. Provem que não podemos viver sem eles. Mostrem sua importância e que o benefício de mantê-los compensa seu custo. Se podem ser demitidos a qualquer momento, por que não agora? São mais importantes que policiais, médicos, professores e agentes de saúde? Como podem ser importantes cargos que não precisarão ser preenchidos quando da aposentadoria ou demissão? A que partidos pertencem estes 46 magníficos? Em tempo, queremos saber se já foi plenamente implantado o ponto para servidores da Assembleia estadual. Dentre estas 46 sumidades, quantos poderão tornar-se passeadores de cães no futuro? Porque na verdade estamos falando de 92 CCs, 46 que ficam e outros 46 que ocuparão seus lugares vagos. Quanto custará esse trem? Por tantas dúvidas, o povo pagante das passagens gostaria que a nova legislatura congelasse estas propostas tal como foram congeladas diárias e pagamentos a fornecedores. Boa hora para mostrar que deputados gaúchos fazem parte da mesma sociedade rio-grandense que sofre com a péssima situação das finanças públicas. Ainda há tempo.
 
Diretor do Sindilojas e da CDL/Porto Alegre

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