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Opinião

ARTIGO

- Publicada em 22 de Janeiro de 2015 às 00:00

Indústria não aceitará aumento dos tributos


Jornal do Comércio
A indústria brasileira recebeu com satisfação e confiança os novos integrantes da equipe econômica do governo federal. Tão logo foram anunciados os nomes de Joaquim Levy (Ministério da Fazenda) e Nelson Barbosa (Ministério do Planejamento) e a permanência de Alexandre Tombini no Banco Central, manifestamos publicamente nosso apoio ao time escolhido pela presidente Dilma Rousseff para comandar a economia. As primeiras medidas do governo são coerentes com a necessidade do País e com o que se espera da equipe. Sua prioridade deve ser o corte de gorduras. Na nossa visão, há, sim, espaço para um ajuste concentrado no corte de despesas que não comprometam o bom andamento do serviço público, sem que seja necessário sacrificar investimentos e penalizar a sociedade com mais tributos. Este é o nosso limite: não podemos e não vamos aceitar mais aumento de impostos.
A indústria brasileira recebeu com satisfação e confiança os novos integrantes da equipe econômica do governo federal. Tão logo foram anunciados os nomes de Joaquim Levy (Ministério da Fazenda) e Nelson Barbosa (Ministério do Planejamento) e a permanência de Alexandre Tombini no Banco Central, manifestamos publicamente nosso apoio ao time escolhido pela presidente Dilma Rousseff para comandar a economia. As primeiras medidas do governo são coerentes com a necessidade do País e com o que se espera da equipe. Sua prioridade deve ser o corte de gorduras. Na nossa visão, há, sim, espaço para um ajuste concentrado no corte de despesas que não comprometam o bom andamento do serviço público, sem que seja necessário sacrificar investimentos e penalizar a sociedade com mais tributos. Este é o nosso limite: não podemos e não vamos aceitar mais aumento de impostos.
Não bastasse o peso excessivo dos impostos, ainda somos obrigados a conviver com excesso de normas, dubiedades e crescente judicialização da questão fiscal, o que onera o setor produtivo e inibe o investimento. O Brasil precisa, portanto, de duas ações urgentes: baixar a carga tributária excessiva e reduzir a burocracia sufocante.
A economia brasileira vive uma fase de estagnação, e o desempenho da indústria vem sendo intensamente comprometido. A insegurança econômica e o custo Brasil provocaram encolhimento no parque industrial do País. Diante desse cenário, a indústria não vai admitir novo aumento da carga tributária. A Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp/Ciesp) já mostrou sua capacidade de luta quando trabalhou arduamente para derrubar o imposto do cheque, a CPMF, em 2007; quando barrou o aumento do IPTU de São Paulo; e quando trabalhou para baixar a conta de luz e aprovar a MP dos Portos. Estamos atentos! Chega de onerar a produção. Chega de transferir para o cidadão a ineficácia do governo. As mudanças tributárias têm que atender às necessidades do setor produtivo: menos impostos e menos burocracia. Toda a população vai agradecer.
Presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo/Fiesp e Ciesp
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