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Coluna

- Publicada em 21 de Janeiro de 2015 às 00:00

Com o pé atrás


ANTONIO PAZ/JC
Jornal do Comércio
Um atleta olímpico irá fiscalizar as Olimpíadas de 2016 no Congresso. O ex-judoca João Derly (PCdoB) entrou na política em 2012, depois de levar o ouro no judô nos Jogos Pan-americanos de 2007, no Rio de Janeiro, e de disputar nas Olimpíadas de 2008, em Pequim (China). Mas a área que ele pretende trabalhar, o esporte, está complicada. Um ano antes das Olimpíadas do Rio de Janeiro, a presidente Dilma Rousseff (PT) indicou para o Ministério do Esporte George Hilton (PRB). Hilton disse que “não entendia muito bem” o setor. “Isso deixa a gente bastante assustado. Ele não é do meio e nos deixa com um pé atrás. Mas eu acredito em uma boa gestão. O ministro Aldo Rebelo também não era da área e teve uma boa gestão”.
Um atleta olímpico irá fiscalizar as Olimpíadas de 2016 no Congresso. O ex-judoca João Derly (PCdoB) entrou na política em 2012, depois de levar o ouro no judô nos Jogos Pan-americanos de 2007, no Rio de Janeiro, e de disputar nas Olimpíadas de 2008, em Pequim (China). Mas a área que ele pretende trabalhar, o esporte, está complicada. Um ano antes das Olimpíadas do Rio de Janeiro, a presidente Dilma Rousseff (PT) indicou para o Ministério do Esporte George Hilton (PRB). Hilton disse que “não entendia muito bem” o setor. “Isso deixa a gente bastante assustado. Ele não é do meio e nos deixa com um pé atrás. Mas eu acredito em uma boa gestão. O ministro Aldo Rebelo também não era da área e teve uma boa gestão”.
Tem que ter legado
Se 2014 foi o ano do futebol, com a Copa do Mundo, o de 2016 será das Olimpíadas. E o ano que precede o evento fará o Congresso imensamente interessado no assunto. Derly pretende aproveitar o momento e discutir as Olimpíadas. “Tem que deixar legado, esse é o motivo de ter o evento. Mas precisamos de recursos para deixar um grande legado e chegar a ser uma potência olímpica, fazer o Brasil encarar o esporte de outra maneira”. Para isso, o parlamentar pretende apresentar uma proposta de emenda à Constituição que vincula 2% do orçamento da União para o setor. “Educação já tem, saúde também. A cultura tem uma PEC garantindo recursos”.
Completar os trabalhos
João Derly chega ao Congresso para ser o único representante do PCdoB gaúcho. A bancada tinha dois deputados: Manuela d’Ávila e Assis Melo. Manuela se elegeu deputada estadual e Assis não conseguiu se reeleger. “Os dois não mexeram muito com esporte, mas o que eles deixaram eu completarei”, disse Derly. Sobre o futuro do Congresso, ele é otimista. “Temos que acreditar nas pessoas, que já estão muito desgastadas com os agentes políticos, e superar as diferenças”.
Convenções do trabalho
Duas convenções internacionais vão causar polêmica no Congresso neste ano. As convenções 151 e 158 da Organização Internacional do Trabalho regulamentam a organização sindical e as demissões sem justa causa. O Brasil assinou a convenção 151 em 2010, que trata de organização sindical, mas nunca regulamentou. Já a 158, que proíbe demissão sem justa causa, foi assinada em 1992, promulgada em janeiro de 1996 e denunciada em dezembro de 1996.
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