Ônibus que vinha da Argentina cai de ribanceira e mata nove pessoas em Santa Catarina

A queda de um ônibus em uma ribanceira causou a morte de nove pessoas na madrugada deste domingo no interior de Santa Catarina. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) catarinense, o veículo vinha de Posadas, na Argentina, fez uma parada em Passo Fundo e tinha Florianópolis como destino final. O acidente ocorreu por volta das 3h30min no quilômetro 109 da BR-282, no município de Alfredo Wagner, a 110 quilômetros da capital de Santa Catarina. O transporte era feito pela viação Reunidas. O automóvel caiu de uma altura de cerca de 50 metros.

Segundo a Polícia Militar de Bom Retiro, município próximo, quando a equipe de socorro chegou ao local, as vítimas se encontravam em estado de choque. O atendimento precisou ser feito por uma via que passa por cima do barranco e sob a luz fraca da noite, o que gerou dificuldades. “Foi necessário o apoio de pessoas que paravam às margens da rodovia, para dar agilidade ao processo de retirada das vítimas e à triagem delas, para que fosse possível prestar o atendimento pré-hospitalar prioritário aos casos mais graves”, relata o sargento Carlos Roberto dos Santos Floriani, chefe de socorro de plantão e primeiro bombeiro a chegar ao local da ocorrência.

Conforme informações preliminares, havia 40 passageiros e um motorista no veículo acidentado. Sete óbitos foram confirmados na hora do acidente, sendo seis adultos, incluindo o condutor, e uma criança. Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Lages. Outras duas mulheres morreram durante o dia no Hospital Regional de São José e estão no IML de Florianópolis. Duas pessoas permanecem internadas na instituição. Trinta e um passageiros tiveram ferimentos leves. A empresa de transporte informou que está prestando assistência às famílias.

Cerca de 20 ambulâncias foram empenhadas na assistência. Além do hospital de São José, os feridos também foram levados para o Hospital Nossa Senhora dos Prazeres, em Lages, e para o Hospital de Alfredo Wagner. Floriani julga este como o acidente mais grave do trecho desde a instalação do quartel em Bom Retiro, em 2011.