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mercado financeiro

- Publicada em 18 de Dezembro de 2014 às 00:00

Taxas de juros abrem perto do ajuste, com viés de baixa devido à queda do dólar


Jornal do Comércio
As taxas de juros futuras abriram os negócios perto da estabilidade, mas com viés de baixa, à medida que o dólar iniciou os negócios em território negativo. O ambiente mais tranquilo no exterior contribui para o recuo do dólar ante o real. 

As taxas de juros futuras abriram os negócios perto da estabilidade, mas com viés de baixa, à medida que o dólar iniciou os negócios em território negativo. O ambiente mais tranquilo no exterior contribui para o recuo do dólar ante o real. 

A melhora do sentimento vem um dia depois de a presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, sinalizar que a instituição não deverá iniciar a alta de juros nas duas primeiras reuniões de 2015, em janeiro e março, deixando a porta aberta a partir de abril. Também contribui para a baixa do dólar no Brasil o anúncio feito pelo Banco Central ontem de que realizará mais dois leilões de linha nesta quinta-feira, além das duas ofertas de contratos de swaps cambiais, incluindo uma de rolagem, programadas.

Perto das 9h30min, o dólar à vista recuava 0,78%, a R$ 2,6810, no balcão, acelerando um pouco o declínio de 0,67% (R$ 2,6840) visto na abertura. No mercado futuro, o dólar para janeiro, perdia 1,41%, a R$ 2,6885, depois de abrir a sessão com queda de 0,59%, a R$ 2,7080. O DI para julho de 2015 registrava taxa de 12,62%, ante 12,61% ontem; o DI para janeiro para 2016 tinham taxa de 12,93%, ante 12,92%; DI para janeiro de 2017 estava em 12,97%, de 13,01% ontem; o DI para janeiro de 2021 aponta 12,51%, de 12,58% no ajuste do dia anterior.

Em Nova Iorque, às 9h30min, os índices futuros das bolsas americanas operam com alta superior a 1% nesta manhã, após o Fed afirmar ontem que terá paciência antes de começar a elevar os juros básicos nos EUA. Na Europa, as bolsas também ajudadas pela vigorosa recuperação do petróleo e após indicadores positivos da região. O Dow Jones Futuro subia 1,17%, enquanto o Nasdaq aumentava 1,38% e o S&P 500 ganhava 1,19%. No mercado de Treasuries, o juro da T-note de 2 anos subia para 0,605%, de 0,600% ao fim da tarde de ontem. O juro da T-note de 10 anos subia para 2,158%, de 2,143% no fim da tarde de ontem. 

Na Rússia, o presidente Vladimir Putin adotou hoje um tom duro ao falar sobre os países do Ocidente, acusando as nações ocidentais de tentar conter e desarmar a Rússia em relação a tomar controle de seus recursos naturais. Os problemas econômicos atuais, afirmou, são o custo da independência e da soberania.

A queda recente do petróleo provocou uma ataque especulativo nesta semana contra o rublo, levando o Banco Central russo a elevar acentuadamente a taxa de juros e anunciar medidas para suportar a economia. Nesta manhã, os preços dos contratos futuros se recuperaram, registrando ganhos superiores a 3%, em meio a sinais de que os mercados da commodity podem estar buscando um nível mínimo para os preços, ainda que de forma temporária. Às 9h14min (de Brasília), o Brent para fevereiro saltava 3,11% na plataforma eletrônica ICE, a US$ 63,08 por barril, após interromper uma sequência de cinco dias consecutivos de perdas ontem. Na Nymex, o petróleo para janeiro subia 2,98%, a US$ 58,15 por barril.

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