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Opinião

ARTIGO

- Publicada em 18 de Dezembro de 2014 às 00:00

Falta fôlego para a indústria


Jornal do Comércio
A indústria de transformados plásticos estagnou. Se a economia brasileira em geral está sofrendo com as tomadas de decisão que resultaram no aumento da inflação e no freio do consumo deste ano, o setor, sem dúvida, foi um dos mais impactados. Afinal, estamos falando de um desempenho de -2,7%, o que equivale a aproximadamente 6,24 milhões de toneladas. Há quatro anos não tínhamos um resultado tão baixo – algo que preocupa toda a cadeia produtiva, influenciando na retração de investimentos, no crescimento dos negócios e, inclusive, na empregabilidade do setor.
A indústria de transformados plásticos estagnou. Se a economia brasileira em geral está sofrendo com as tomadas de decisão que resultaram no aumento da inflação e no freio do consumo deste ano, o setor, sem dúvida, foi um dos mais impactados. Afinal, estamos falando de um desempenho de -2,7%, o que equivale a aproximadamente 6,24 milhões de toneladas. Há quatro anos não tínhamos um resultado tão baixo – algo que preocupa toda a cadeia produtiva, influenciando na retração de investimentos, no crescimento dos negócios e, inclusive, na empregabilidade do setor.
No Rio Grande do Sul, a tendência é que a queda na produção seja ainda maior e fique próximo de -3,5%. Os motivos? Todo o empresariado gaúcho conhece: a desaceleração do Produto Interno Bruto do Estado – que nos últimos doze meses foi de -4,5% e a perda da competitividade do Estado perto de outras regiões do País devido ao elevado custo com logística, o piso regional e os grandes incentivos que outros estados têm proporcionado à indústria. E o consumo aparente, que mede a produção menos as exportações mais as importações, também apresenta uma tendência de recuo de -1,7%. Neste caso, o coeficiente de importados já representa 11% de todos os materiais plásticos consumidos no Brasil – com um total de 745 mil toneladas de produtos transformados procedentes de outros países.
Prever crescimento para 2015 de 1% faz parte do ímpeto otimista do empreendedor - “não podemos chutar o balde, pois teremos que enxugar depois”. No entanto, como retomar a força e ganhar fôlego em uma disputa tão desleal? No Estado, o setor se abre ao diálogo com o novo governo e se propõe a discutir um programa de incentivo sobre o incremento da arrecadação das vendas para fazer frente às longas distâncias que os produtos transformados plásticos percorrem até os principais polos de consumo – cada vez mais distantes do Estado.
Presidente do Sinplast
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