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Colunas#De Olho na tevê

Coluna

- Publicada em 17 de Dezembro de 2014 às 00:00

Jogadas desastradas


Jornal do Comércio
No momento em que escrevo a situação era a seguinte: como é do seu estilo, educadamente, Tite rejeitou o convite do Inter e em seguida assinou com o Corinthians. Procurado, Luxemburgo ouviu a proposta, viu cair-lhe no colo a disputa da Libertadores, gostou do dinheiro, mas também recusou. Perdida, desprezada mesmo propondo salários maiores do que ofertavam os concorrentes, a nova diretoria colorada voltava-se aos nomes de Abel, a mais lógica alternativa, e de Mano Menezes, os quais ela antecipadamente descartara. 
No momento em que escrevo a situação era a seguinte: como é do seu estilo, educadamente, Tite rejeitou o convite do Inter e em seguida assinou com o Corinthians. Procurado, Luxemburgo ouviu a proposta, viu cair-lhe no colo a disputa da Libertadores, gostou do dinheiro, mas também recusou. Perdida, desprezada mesmo propondo salários maiores do que ofertavam os concorrentes, a nova diretoria colorada voltava-se aos nomes de Abel, a mais lógica alternativa, e de Mano Menezes, os quais ela antecipadamente descartara. 
Manobras imprudentes
Quem foi eleito, ainda mais com larga maioria, tem pleno direito de escolher o técnico que desejar. E de desprezar quantos quiser. Só que Abel, bem ou mal, conduziu o Inter à terceira colocação no Brasileiro, está em casa no clube, em família no vestiário e a tendência lógica era de que, com três bons reforços, fizesse o time jogar em 2015. Mano promoveu a faxina no elenco que o Corinthians precisava, montou outro grupo e ainda chegou ao quarto lugar – não, está longe de ser um nome secundário. Agora o presidente terá de correr atrás de quem desprezou, ou tirar algum improvável coelho da cartola.
Bola ao centro
O mais importante é que o Grêmio foi realista: assimilou o fato de que está em dificuldades financeiras – ainda mais porque a questão da compra de sua arena encrencou de vez –, vai montar um time de acordo com suas possibilidades e o nível das competições que terá pela frente. Com a experiência de Felipão e – espera-se – a habilidade negocial da direção, pode montar um bom grupo, capaz de superar os desafios iniciais, as primeiras fases da Copa do Brasil e o Gauchão. Depois, ajeitada a base do time, reforça-se um pouco mais e toca a vida em frente no Brasileirão.
O espetáculo de Cristiano Ronaldo
Como a tevê aberta não se interessou em transmitir, o mundial de clubes segue sossegadamente rumo à final. Ontem, o Real Madrid jogou com seriedade contra o Cruz Azul e o resultado foi de treino: 4 a 0. Cristiano Ronaldo estranhamente não marcou (no Espanhol já fez 25 gols em 15 jogos), mas foi, uma vez mais, a figura da partida. Não tenho dúvidas de que levará de novo o troféu de melhor do ano, porque, à exceção da Copa, foi craque o tempo todo. Hoje, o San Lorenzo deve vencer ao Auckland (17h30min) e candidatar-se a sofrer nas mãos do Real na final, em Marrakech.
Rei posto
Eu até achava que o legado de Giovanni Luigi – estádio novo, finanças equilibradas e Libertadores garantida – mereceria um maior reconhecimento dos associados. Mas a biografia de Vitorio Piffero pesou mais do que o apadrinhamento de seu concorrente por Luigi, e a vitória nas urnas não deixou dúvidas. O jogo de cena patrocinado por Medeiros – não desmentindo os boatos plantados aqui e ali sobre contratações absurdas, como a de Guerrero –, certamente foram interpretadas como desespero por parte dos votantes.
Campeões de popularidade
No Twitter, os dois grandes espanhóis têm, de longe, o maior número de seguidores no planeta: Real Madrid, 13,8 milhões, Barcelona, 13,4 milhões. O terceiro e o quarto são ingleses: Arsenal com 4,9 milhões, Chelsea com 4,7 milhões. O quinto é o turco Galatasaray (4,5 milhões), o sexto o Manchester United (3,9 milhões), o sétimo, também da Turquia, é o Fenerbahce (3,7 milhões), o oitavo é Liverpool (3,5 milhões) e apenas então entra o primeiro sul-americano – uma seleção, a do México, com 2,7 milhões de seguidores. O décimo é o Corinthians, com 2,5 milhões – em 2012, após tornar-se bicampeão mundial, multiplicou o número de fãs nas redes – no Facebook já tem mais de 10 milhões.

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