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SAÚDE

- Publicada em 17 de Dezembro de 2014 às 00:00

Hospital Parque Belém volta a receber pacientes do SUS


ANTONIO PAZ/JC
Jornal do Comércio
O Hospital Parque Belém, na zona Sul de Porto Alegre, voltou a receber, desde ontem, pacientes encaminhados pela Central de Regulação da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). O hospital se comprometeu a atender a todos os pacientes e a cumprir o plano operacional no que se refere aos leitos de retaguarda.
O Hospital Parque Belém, na zona Sul de Porto Alegre, voltou a receber, desde ontem, pacientes encaminhados pela Central de Regulação da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). O hospital se comprometeu a atender a todos os pacientes e a cumprir o plano operacional no que se refere aos leitos de retaguarda.
O acordo se tornou possível diante do compromisso assumido pela instituição de se adequar às exigências do plano. A decisão foi tomada na segunda-feira, em reunião com a Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos, a SMS e a direção do hospital.
Na semana passada, a prefeitura havia determinado a suspensão do encaminhamento de pacientes do SUS porque o hospital não vinha oferecendo condições de atendimento com qualidade e segurança. Uma vistoria feita pela Vigilância em Saúde também havia fechado metade dos leitos de UTI em função da falta de funcionários.
Na reunião, o secretário municipal de Saúde, Carlos Casartelli, comprovou, com documentos, as deficiências nos serviços prestados pela instituição e o não cumprimento do plano firmado pelo hospital com o munícipio e o Estado. Além disso, foi feito um relato com detalhes do apoio fornecido ao Parque Belém durante o ano. “O município não pode mais ficar adiantando recursos públicos para uma instituição que, apesar dos repasses, não executa o planejado, compromete os serviços e ainda exige mais”, reiterou Casartelli, lembrando que a instituição vinha sistematicamente recusando pacientes encaminhados pelo município.
A superintendente geral do Hospital Parque Belém, Claudia Abreu, admite o problema, mas afirma que os episódios são casos isolados. Além disso, explica que a internação nunca foi interrompida, e, sim, reduzida. “Recebemos, às vezes, casos que não podemos atender. Se o plano operativo, por exemplo, oferece atendimento de neurologista, temos que considerar que esse atendimento não é 24 horas. As recusas que aconteceram poderiam ter sido feitas em qualquer instituição.” De acordo com ela, quanto aos pacientes encaminhados pela Central de Regulação da SMS, todos os procedimentos necessários e padronizados foram realizados.
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