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Colunas#De Olho na tevê

Coluna

- Publicada em 03 de Dezembro de 2014 às 00:00

O futebol entra em férias


Jornal do Comércio
Mais uma rodada e, domingo, o futebol brasileiro entrará em férias. Foi um péssimo ano: fracasso na Copa, duas inesquecíveis goleadas sofridas pela seleção e dificuldades financeiras, que passaram a rondar os principais clubes brasileiros, creio que bastam. Mas 2015 promete: Dunga parece ter encontrado o caminho para uma proveitosa renovação, os grandes de nosso futebol mostram-se dispostos a encarar a realidade, abolindo salários impagáveis e obtendo novas fontes de receita. Que assim seja!
Mais uma rodada e, domingo, o futebol brasileiro entrará em férias. Foi um péssimo ano: fracasso na Copa, duas inesquecíveis goleadas sofridas pela seleção e dificuldades financeiras, que passaram a rondar os principais clubes brasileiros, creio que bastam. Mas 2015 promete: Dunga parece ter encontrado o caminho para uma proveitosa renovação, os grandes de nosso futebol mostram-se dispostos a encarar a realidade, abolindo salários impagáveis e obtendo novas fontes de receita. Que assim seja!
A conspiração
Um arremesso lateral invertido, um julgamento que resultou em absolvição unânime em primeira instância e 4 a 1 (voto contrário de um gaúcho) no pleno do STJD: eis a CBF conspirando contra os times do Sul. Seu ex-funcionário Felipão foi o denunciante, que certamente terminará como denunciado, porque suas descabidas afirmações ofenderam seus antigos (nem tanto: faz só quatro meses) empregadores.
O conspirador
Quem é ele? Ora, é o bairrismo exacerbado, de que nós, gaúchos, somos portadores. O Grêmio passou toda a semana falando do Corinthians, inventando erros de arbitragem para amparar seus próprios enganos. Conseguiu condicionar de tal maneira os apitadores que, no domingo, o Maracanã viu o Flu concluir seis vezes em 90 minutos e marcar cinco gols: um contra (Ralph), outro ilegal (o zagueiro aplica uma gravata em Fabio Santos, alcança a bola e cabeceia para a rede) e dois de pênaltis inexistentes, conforme demonstram as imagens da ESPN.
O resultado
Pois, com a faca e o queijo na mão, o time do Grêmio pareceu mais precisado de papel higiênico: borrou-se todo frente ao pobre Bahia, conseguiu perder o jogo e a vaga na Libertadores, que ficou com o Inter. Este, aliás, nada tem a reclamar de arbitragens. Nem de seu elenco: Nilmar ainda não estreou e bastarão três reforços para ter um grupo à altura da maior competição latino-americana de 2015.
Coitadismo
Essa pequena síntese das últimas semanas de Brasileirão deveria bastar para alterar a perspectiva de dirigentes e de colegas da imprensa do Rio Grande. Até hoje o Inter choraminga porque, em 2005, o desonesto Edílson Pereira de Carvalho – hoje operador de empilhadeira – prometeu fazer resultados em jogos do Brasileirão, como na época se ouviu, em gravações, no Jornal Nacional. Cumpriu esse acordo com a Máfia do Apito, o STJD anulou tais jogos e o Inter acabou perdendo o título – na última rodada, derrotado pelo rebaixado Coritiba. Mas esse vexame, e a perda de outros 34 Campeonatos Brasileiros, os colorados preferem esquecer.
Futuro
Enquanto persistir essa fobia das conspirações, teremos de nos conformar com a realidade: os grandes clubes de Minas, do Rio e de São Paulo (estes, em 2014, não conseguiram conspirar nem mesmo para ganhar o Paulistão, título que ficou com o Ituano) se revezando na conquista do Brasileirão. Para os que torcem pelo crescimento do futebol gaúcho, é decepcionante ver a dupla Grenal apenas esperneando, nos tribunais e por seus instrumentos na imprensa, enquanto seus times se esquecem do essencial: jogar futebol.
Pitacos
  • Rubinho Barrichello deixou a Fórmula 1 sem um título sequer, que veio conquistar no Brasil: campeão da Stock Car. Como quase todos os que chegam à F-1, é um superpiloto, mas só agora achou sua turma.
  • Ainda há tempo, o Gauchão só começa em 31 de janeiro: o União Frederiquense deveria pedir que o tratassem somente por União. Vai ser um tumulto narrar jogo com esse longo nome. 
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