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Coluna

- Publicada em 28 de Novembro de 2014 às 00:00

Fatiar para facilitar


Jornal do Comércio
A reforma política, colocada como prioridade da presidente Dilma Rousseff (PT) no discurso de vitória, está sendo apropriada e discutida por outros partidos. O maior aliado do PT, o PMDB, está montando a sua própria proposta. O deputado federal Eliseu Padilha (PMDB) pede urgência na reforma política para combater o desinteresse da população pelo tema. “Estamos assistindo, entre os brasileiros, gradativa e progressivamente, a desintegração da confiança na política, nas instituições políticas e nos políticos. A campanha eleitoral e as eleições deste ano nos confirmaram que a reforma política é intransferível. Cerca de um terço do eleitorado não compareceu às urnas, anulou o voto ou votou em branco. Frustração, desilusão, desesperança”, assinalou.
A reforma política, colocada como prioridade da presidente Dilma Rousseff (PT) no discurso de vitória, está sendo apropriada e discutida por outros partidos. O maior aliado do PT, o PMDB, está montando a sua própria proposta. O deputado federal Eliseu Padilha (PMDB) pede urgência na reforma política para combater o desinteresse da população pelo tema. “Estamos assistindo, entre os brasileiros, gradativa e progressivamente, a desintegração da confiança na política, nas instituições políticas e nos políticos. A campanha eleitoral e as eleições deste ano nos confirmaram que a reforma política é intransferível. Cerca de um terço do eleitorado não compareceu às urnas, anulou o voto ou votou em branco. Frustração, desilusão, desesperança”, assinalou.
Continuar como está
Mas, de acordo com Eliseu Padilha (foto), a resistência do Congresso será um grande obstáculo. “Certamente, haverá defensor de que tudo deva continuar como está. Interesses políticos serão contrariados”, disse. O partido propõe uma reforma fatiada, para facilitar a aprovação. Mas ainda discute temas como o financiamento, acesso ao Fundo Partidário, coligações e unificação eleitoral.
Dono do Congresso
A indefinição em relação ao projeto que permite que o governo não economize para o superávit primário continua. A oposição conseguiu derrotar o governo e transferir a votação para terça-feira próxima. “A oposição está com visão intransigente. Na democracia parlamentar, tem que haver respeito entre a maioria e a minoria”, disse o líder do governo, deputado federal Henrique Fontana (PT), depois que o líder do DEM, Mendonça Filho (PE), afirmou que “o Congresso é do Renan Calheiros (PMDB-AL)”.
Crime de omissão
O deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM) apresentou ao Ministério Público Federal (MPF) queixa-crime contra a presidente da Petrobras, Graça Foster, por falso testemunho. O argumento dele é que Foster negou na sessão CPMI da Petrobras de 11 de junho conhecimento de pagamento de propina a funcionários, mas admitiu, no dia 17 de novembro, que a estatal sabia do caso desde março. “Não é mais admissível que uma presidente de uma companhia desse porte venha ao Congresso e minta, omita e esconda informações vitais”, afirmou.
Enxada motorizada
O Congresso manteve os 38 vetos de Dilma Rousseff que trancavam a pauta das sessões conjuntas da Câmara e do Senado desde o começo do ano. O deputado federal Alceu Moreira (PMDB) não gostou. O veto ao seu projeto de lei que liberava máquinas agrícolas do emplacamento foi mantido. “É um absurdo sustentar a cobrança para ferramentas de trabalho no campo como se fossem carros de passeio. São enxadas com motor”, criticou.
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