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indústria

- Publicada em 24 de Novembro de 2014 às 00:00

VÍDEO: Trabalhadores fazem vigília na porta da Iesa em Charqueadas


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Jornal do Comércio
Trabalhadores que aguardam demissão da Iesa Óleo e Gás se concentram desde o começo da manhã em frente à unidade da empresa, em Charqueadas, às margens da ERS-401. Dois oficiais da Justiça do Trabalho tentaram notificar a empresa da liminar deferida no sábado (22), suspendendo as demissões de cerca de mil empregados, mas não encontraram ninguém para receber o documento.

Trabalhadores que aguardam demissão da Iesa Óleo e Gás se concentram desde o começo da manhã em frente à unidade da empresa, em Charqueadas, às margens da ERS-401. Dois oficiais da Justiça do Trabalho tentaram notificar a empresa da liminar deferida no sábado (22), suspendendo as demissões de cerca de mil empregados, mas não encontraram ninguém para receber o documento.

A juíza de plantão da Vara da Justiça do Trabalho de São Jerônimo Lila Paula Flores França atendeu ao pedido de suspensão feito pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). A assessoria de Imprensa do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) informou no fim da manhã desta segunda-feira que estão sendo tomadas medidas para fazer a notificação. A sede da Iesa é no Rio de Janeiro. 

A suspensão foi pedida para evitar a demissão de 950 empregados, confirmada em reunião com o MPT na quinta-feira passada. Em caso de descumprimento (após a notificação), a empresa está sujeita a multa de R$ 100 milhões. A juíza determinou que os funcionários sejam colocados em licença remunerada até o término da negociação entre empresa e sindicato da categoria, que deve ser mediada pelo MPT. A magistrada aponta que a tratativa deve indicar alternativas viáveis de recolocação da mão de obra. 

O prefeito do município, Davi Gilmar de Abreu Souza, foi ao local do protesto e anunciou que hoje assina decreto de estado de calamidade pública. A medida, explicou o prefeito, servirá para custear auxílios (cesta básica, transporte e outras despesas) de demitidos. "Vamos usar recursos da prefeitura e depois pedir ajuda ao governo estadual e federal", garantiu Souza, ante pedidos de ajuda de diversos trabalhadores que se aglomeravam sob o sol forte na frente da planta industrial. 

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