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Inovação

- Publicada em 24 de Novembro de 2014 às 00:00

App auxilia os usuários a acompanharem processos


JUSTIÇA FÁCIL/DIVULGAÇÃO/JC
Jornal do Comércio
Um aplicativo idealizado pelo empresário Caho Lopes promete facilitar o acesso das pessoas e empresas a informações sobre processos judiciais. O sistema trabalha com uma base de dados que alcança 95 milhões de documentos e permite o acompanhamento de 400 mil por dia.
Um aplicativo idealizado pelo empresário Caho Lopes promete facilitar o acesso das pessoas e empresas a informações sobre processos judiciais. O sistema trabalha com uma base de dados que alcança 95 milhões de documentos e permite o acompanhamento de 400 mil por dia.
O primeiro passo é a realização de um cadastro, em que o usuário informa dados, como nome, razão social de empresas, número na OAB e estado de atuação, no caso de advogados. Feito isso, o aplicativo realiza uma busca de andamentos processuais envolvendo as partes e oferece serviços como cópias de processos, pagamento de custas iniciais e protocolo de petições, entre outros. O Justiça Fácil faz o processamento dos dados dos Diários Oficiais e envia notificações com informações detalhadas. É possível, ainda, receber via e-mail cópia completa em formato PDF dos autos do processo. “Sempre que alguém faz uma busca, analisamos os últimos dois anos de processos e, em seguida, devolvemos três acompanhamentos processuais. Então, sempre que houver novidade, a pessoa receberá a atualização”, explica Lopes. Para que estas informações sejam disponibilizadas de forma rápida e segura, foram levados em consideração conceitos como o de Big Data e segurança da informação no seu desenvolvimento.
São disponibilizados, por exemplo, casos trabalhistas, da vara de família e da esfera civil, abrangendo todas as instâncias da Justiça. Os únicos processos que não são informados são os que correm em segredo de justiça. Porém, na versão 2.0 do app, que está sendo preparada, se o usuário informar o número do processo, poderá ter acesso também a estas informações.
As pessoas físicas e empresas têm seis meses de uso gratuito do Justiça Fácil. Já para os advogados, esse prazo é de 30 dias. Durante este período, o usuário recebe 20% do texto sobre o andamento processual. Após esse período, a assinatura passa a custar US$ 2,99.
Caso o usuário não tenha a assinatura e queira uma compra avulsa (de 100% do texto sobre o andamento processual), o custo será de US$ 3,99 na Apple Store e R$ 9,17 na Google Play. Lopes é gestor da empresa Serviços de Informações Judiciárias, fundada pelo seu pai, e diz ter ficado surpreso quando, ainda na década de 1990, viu uma pesquisa que mostrava que 59% das pessoas não confiavam na Justiça. Naquele momento, ele relembra, percebeu que existia uma oportunidade de negócio e começou a trabalhar de forma independente em uma solução que trouxesse mais transparência aos cidadãos.
Foram diversas tentativas de desenvolver um app que facilitasse o acesso das pessoas às informações judiciais, até que isso se materializou com a criação do Justiça Fácil. “A Justiça brasileira tem 68 milhões de consumidores, que são pessoas com processos em andamento. E a maioria destas pessoas fica alheia ao que está acontecendo”, comenta. Segundo ele, esse é o único aplicativo do mercado a oferecer informações aos usuários finais. Já os modelos para pessoa jurídica existem, mas são mais caros que os valores cobrados pelo Justiça Fácil.
O sistema foi desenvolvido pela Sisqualis e está hospedado na Amazon. Foram 12 meses de trabalho e, aproximadamente, 100 pessoas envolvidas das áreas de Tecnologia da Informação (TI), design, geração de conteúdo e usuários para realizar os testes. Toda criação foi pensada para tornar a experiência agradável ao usuário. O gimmick que serve de guia entre as funcionalidades muda a expressão conforme a tarefa que está executando.
O Justiça Fácil já está disponível no Google Play e, nas próximas semanas, estará também na Apple Store. O gestor da Sisqualis, Francisco Cantarutti, comenta que, para garantir uma boa experiência tanto para usuários do sistema operacional Android como iOS, foram criadas duas equipes de desenvolvimento. “O usuário coloca o seu nome e, em uma base de dados próxima de 100 milhões de registros, o sistema encontra o processo em milésimos de segundo”, diz.
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