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- Publicada em 24 de Novembro de 2014 às 00:00

Banrisul lança universidade corporativa


MARCO QUINTANA/JC
Jornal do Comércio
A partir da realização de uma série de capacitações internas nos últimos anos, envolvendo diversas áreas do banco, o Banrisul chegou à conclusão de que deveria abrir a iniciativa também ao público em geral. Nesse sentido, a instituição lançará, amanhã, sua própria universidade corporativa, na qual qualquer pessoa, sendo ou não cliente da instituição, poderá fazer cursos on-line sobre diferentes assuntos a partir do primeiro trimestre de 2015.
A partir da realização de uma série de capacitações internas nos últimos anos, envolvendo diversas áreas do banco, o Banrisul chegou à conclusão de que deveria abrir a iniciativa também ao público em geral. Nesse sentido, a instituição lançará, amanhã, sua própria universidade corporativa, na qual qualquer pessoa, sendo ou não cliente da instituição, poderá fazer cursos on-line sobre diferentes assuntos a partir do primeiro trimestre de 2015.
A universidade terá cinco pilares: Escola de Desenvolvimento Humano, Escola de Estratégia e Negócios, Escola de Líderes, Escola de Inovação e Tecnologia e Escola de Desenvolvimento Sustentável. No início, as capacitações focarão temas como a educação financeira, através de cursos voltados às finanças pessoais, investimentos e gestão de dívidas. No longo prazo, segundo o presidente do Banrisul, Tulio Zamin, há a intenção de buscar parcerias com instituições de ensino reconhecidas pelo MEC.
Jornal do Comércio — O que levou o Banrisul a lançar a universidade corporativa?
Tulio Zamin — É uma evolução do nosso planejamento estratégico. Um dos pilares que focamos é investimento em qualidade de atendimento e isso implica em criar novas agências, reformar agências e, ao mesmo tempo, treinar pessoas e atualizar produtos. No que diz respeito às pessoas, como fruto de contratações que fizemos e de reposição de pessoal, houve um trabalho muito intenso de treinamentos. Fizemos uma carga grande de atualização de novos funcionários através do Ensino a Distância (EaD). Foram mais de 50 módulos disponibilizados nos últimos anos. A evolução natural disso era trabalhar o conceito de universidade corporativa abrindo para a comunidade, sejam fornecedores, clientes ou não clientes do banco. Temos a visão de que a formação do público externo e interno dialoga com nossa visão de sustentabilidade do banco. Se tu tens um cliente ou uma empresa trabalhando de forma exitosa, isso significa dizer que tu tens um cliente de menos risco e empreendedores com uma taxa de sucesso maior. Essa lógica oxigena o relacionamento, garante mais qualidade na nossa capacidade de atendimento e esperamos que agregue valor à marca também.
JC — Os cursos terão algum custo para o público em geral?
Zamin — Não terá custo nenhum ao público. A universidade corporativa não é uma faculdade, e tudo está sendo feito com recursos e pessoas do Banrisul. Os nossos servidores têm larga experiência na atividade financeira, na gestão, em liderança, muitos têm mestrado ou doutorado. Essa evolução que construímos nesses últimos anos foi com recursos internos e próprios. Na universidade corporativa, certamente teremos vários cursos em parceira com universidades ou entidades educacionais que possam certificar os nossos cursos. Logo, isso agrega muito mais valor para quem for participar, sejam nossos funcionários ou público externo.
JC – Já há definição sobre os cursos que serão oferecidos?
Zamin — Estamos trabalhando em cinco pilares que vão orientar o conteúdo programático: inovação e tecnologia, liderança, desenvolvimento humano, estratégias e negócios e desenvolvimento sustentável. Tem alguns aspectos que o próprio Banco Central passou a exigir dos bancos, como a questão da sustentabilidade. Tem uma resolução que normatiza e faz com que instituições financeiras introduzam nas suas formas de análise de risco questões relativas à sustentabilidade. Com essa etapa nova, quando constituímos a universidade corporativa, estamos anunciando ao público interno que, para além dos conteúdos de domínio de técnica, estamos ampliando as ações para novas áreas do conhecimento humano.
JC — Já há parceria fechada com alguma instituição de ensino para fazer a supervisão de cursos?
Zamin — Não, essa é uma questão aberta. Isso pode ser tratado curso a curso. O importante também é que, além dos módulos internos on-line, temos uma sede na Serraria, para treinamentos presenciais. Isso abre a possibilidade para idealizar coisas em cada curso, permitindo que a gente procure parceiros para o desenvolvimento conjunto e a certificação.
JC — Como o senhor mencionou, o aprendizado sobre alguns temas pode ajudar a diminuir o risco em operações de crédito dos clientes, por exemplo. Em quanto tempo poderá se sentir esse efeito?
Zamin — Não acredito que a gente vá observar alguma alteração de curto prazo. Esses cursos externos de educação financeira não terão uma carga horária tão densa. Eles vão orientar clientes ou consumidores, em relação às principais modalidades, sobre o perfil de crédito adequado para ele. Por exemplo, é inadequado que uma pessoa utilize o cheque especial para fazer a aquisição de material para a reforma da sua casa. Hoje, tem linhas de crédito para compra, aquisição ou reforma da casa própria. Esse tipo de informação precisa ser divulgada.
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