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Coluna

- Publicada em 20 de Novembro de 2014 às 00:00

Doa a quem doer


Jornal do Comércio
O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, foi convocado a depor na CPMI da Petrobras. Vaccari, que havia se livrado de ir à CPMI por conta de um acordo entre PT e PSDB, não escapou desta vez. A votação apertada (12 a 11) garantiu a ida dele ao Congresso. Petistas não gostaram da convocação. “Esse requerimento busca tão somente estimular a disputa partidária. João Vaccari não é indiciado pela Justiça e não está na lista de presos”, disse o senador Wellington Dias (PT-PI). O deputado Enio Bacci (PDT) defendeu a convocação de Vaccari. “Temos que defender a investigação. Doa a quem doer. O Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, disse que repassava dinheiro a Vaccari. Por isso, temos que apurar”, disse.
O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, foi convocado a depor na CPMI da Petrobras. Vaccari, que havia se livrado de ir à CPMI por conta de um acordo entre PT e PSDB, não escapou desta vez. A votação apertada (12 a 11) garantiu a ida dele ao Congresso. Petistas não gostaram da convocação. “Esse requerimento busca tão somente estimular a disputa partidária. João Vaccari não é indiciado pela Justiça e não está na lista de presos”, disse o senador Wellington Dias (PT-PI). O deputado Enio Bacci (PDT) defendeu a convocação de Vaccari. “Temos que defender a investigação. Doa a quem doer. O Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, disse que repassava dinheiro a Vaccari. Por isso, temos que apurar”, disse.
Mudanças na bancada
A bancada gaúcha da próxima legislatura muda antes de começar. Recontagem de votos feita pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) elegeu José Otávio Germano (PP) no lugar de Fernando Marroni (PT). Com isso, Marroni se torna suplente de Germano. A mudança veio a pedido de Claudio Janta (SDD), que pediu a recontagem. Os votos de Janta não foram suficientes para elegê-lo deputado federal, mas acabaram beneficiando Germano. Com isso, o PP vai de 36 para 37 deputados, e o PT cai de 70 para 69 deputados.
Novos contratos
O envolvimento de empreiteiras no esquema de corrupção na Petrobras investigado pela Operação Lava Jato pode levar a novos contratos, algo que seria necessário para não parar o País. De acordo com o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, muitas dessas construtoras são responsáveis por grandes obras de infraestrutura e, como são consideradas inidôneas, isso as impediria de assinar contratos públicos. A saída seria, segundo ele, novos contratos com menos custos para os cofres públicos.
Unir esforços
Augusto Nardes repetiu o “mantra” da presidente Dilma Rousseff (PT) de união. “Para combater a corrupção, não tem caminho mais fácil do que organizar o Estado, estabelecendo metas e objetivos. Não se trata de ser governo ou oposição. Agora, depois das eleições, a hora é de unir esforços em torno de uma agenda comum”, disse. O mantra foi também repetido pelo vice-presidente Michel Temer. “Todos nós, Executivo, Legislativo e Judiciário, devemos unificar os esforços pelo bem comum”.
Escravos urbanos
O Brasil tem 155,3 mil pessoas em situação análoga à escravidão, segundo o relatório Índice de Escravidão Global 2014, da Fundação Walk Free. O número é menor que o do ano passado, que registrou 210 mil escravos. A grande diferença foi o número maior de pessoas resgatadas na construção civil (38% dos casos), superando o número de resgates na área rural. Segundo o Ministério do Trabalho, o crescimento do trabalho escravo nas cidades não é novidade e atinge principalmente os imigrantes.
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