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Opinião

Artigo

- Publicada em 19 de Novembro de 2014 às 00:00

Por que tanto ódio?


Jornal do Comércio
Quando o assunto é política, é normal escutar a pergunta “por que tanto ódio?”. Pessoas com diferentes convicções fazem esse questionamento para indivíduos com visões políticas opostas, e principalmente quando estes criticam os ideais de seu candidato. Entretanto, desde o encerramento da apuração dos votos para presidente no segundo turno, a questão vem sendo feita com muita frequência, principalmente por parte de eleitores petistas, aos que vêm manifestando sua insatisfação com o atual governo.
Quando o assunto é política, é normal escutar a pergunta “por que tanto ódio?”. Pessoas com diferentes convicções fazem esse questionamento para indivíduos com visões políticas opostas, e principalmente quando estes criticam os ideais de seu candidato. Entretanto, desde o encerramento da apuração dos votos para presidente no segundo turno, a questão vem sendo feita com muita frequência, principalmente por parte de eleitores petistas, aos que vêm manifestando sua insatisfação com o atual governo.
A competitividade desse pleito e a forma como os candidatos conduziram suas campanhas provavelmente contribuíram muito para as recentes discussões ríspidas entre a população, principalmente nas redes sociais. Por outro lado, é fundamental levar em consideração o nível de desconfiança emedo de milhares de pessoas com relação à proximidade do PT e da própria presidente com países que indiscutivelmente violam liberdades individuais, como Venezuela e Cuba. Esses sentimentos se unem à revolta, após tantos escândalos de corrupção ligados a políticos com enorme proximidade a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT).
Falta de coerência também pode ser uma das explicações para a pergunta “por que tanto ódio?” estar sendo tão mencionada. O aumento dos juros e dos combustíveis, duramente criticados pela candidata durante a eleição, com a justificativa de que diminuem o poder de compra das pessoas de baixa renda, foram realizados poucos dias após o encerramento do pleito. Já a especulação de que o presidente do Bradesco poderia vir a presidir o Ministério da Fazenda, mesmo após “uma reunião de banqueiros fazer desaparecer a comida do prato de uma família humilde” durante a propaganda eleitoral de Dilma, é mais um episódio claro de incoerência.
Em vez de simplesmente chamarmos de ódio o exercício da liberdade de expressão, todos deveríamos estimular o debate e qualificar os argumentos. As liberdades individuais são fonte básica de prosperidade e o maior patrimônio de qualquer sociedade. Defendê-las com respeito é a maior contribuição de qualquer cidadão ao País.
Empresário e associado do IEE
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