Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Histórias do Comércio e dos Serviços

- Publicada em 03 de Novembro de 2014 às 00:00

Sargent Peppers traz a música no seu DNA


MARCO QUINTANA/JC
Jornal do Comércio
Bar com ares de pub inglês e com a trilha sonora feita por bandas que tocam clássicos do pop rock internacional. Essa formatação de estabelecimento pode até ser comum nos dias atuais, mas era difícil encontrar um lugar assim na Porto Alegre de 1987. Foi naquele ano que o Sargent
Bar com ares de pub inglês e com a trilha sonora feita por bandas que tocam clássicos do pop rock internacional. Essa formatação de estabelecimento pode até ser comum nos dias atuais, mas era difícil encontrar um lugar assim na Porto Alegre de 1987. Foi naquele ano que o Sargent
Peppers Bar, Restaurante e Música Ao Vivo abriu suas portas ao público. Desde os seus primórdios, o local tem a música no seu DNA.
A inspiração para o nome do local veio de um dos principais álbuns dos Beatles e que marcou a história do rock mundial, o Sargent Pepper’s Lonely Heart’s Club Band. Além da referência musical, o estímulo para a decoração do local também vem da Inglaterra e seus famosos pubs. Atualmente, o empresário Guilherme Vieira e mais duas primas comandam a casa. A criação do bar, no entanto, foi ideia dos tios, os músicos Alexandre Vieira e Leandro Vieira e outro amigo.
“Os três já eram sócios em um bar menor chamado Kafka, que durou uns três anos, mas queriam fazer algo com uma nova proposta, que fosse temático. Como eram músicos, esse foi o estímulo utilizado”, lembra Vieira, que há sete anos é um dos administradores do estabelecimento. Criado em meio ao ambiente do bar, Vieira acabou indo trabalhar no meio musical, como operador de áudio para diversas bandas e cantores gaúchos. A carreira no ramo artístico foi deixada de lado, a partir do momento em que resolveu assumir o negócio.
O tio Alexandre faleceu há dois anos, mas continua, de certa forma, presente no local. Isso porque, além dos diversos pôsteres dos Beatles, uma grande foto dele está pendurada em uma das paredes do Sargent Peppers.
Por mais que a concorrência tenha aumentado ao longo das últimas décadas, o bar procura se manter fiel à proposta inicial. Todo dia tem música ao vivo. Às sextas-feiras e sábados, a Banda dos Corações Solitários é responsável pelo som ambiente. Entre terça e quinta-feira, artistas convidados ocupam o palco. A música, como não poderia ser diferente, é responsável por alguns dos principais momentos da história do pub. Um fato inesquecível foi quando a cantora Cássia Eller, em uma das vezes que veio a Porto Alegre, foi até o bar e se juntou à banda da casa para cantar algumas canções.
Nos quase 30 anos de existência, a única mudança da empresa foi a do local de atendimento, enfatiza Vieira. De 1987, ano de sua fundação, até 2012, o Sargent Peppers estava situado na rua Dona Laura. Com o interesse de uma construtora no terreno para erguer um edifício, a família se dispôs a fazer negócio e teve de procurar um novo imóvel. Desde então, o bar está na rua Quintino Bocaiúva. “Foi um dos fatos mais marcantes na nossa história. Tivemos que nos renovar, mesmo já tendo uma marca consolidada”, destaca Vieira. Mesmo assim, os administradores investiram cerca de R$ 1 milhão para deixar o local semelhante ao ambiente que existia na antiga casa.

Expansão está nos planos da empresa

Apesar do cunho familiar da empresa, o sócio do Sargent Peppers Guilherme Vieira não descarta a possibilidade de expandir a marca. O empresário lembra que, recentemente, o estabelecimento recebeu uma proposta para abrir uma filial em Santa Maria, na região central do Rio Grande do Sul. As conversas, no entanto, não avançaram o suficiente até o momento. “Nós ajudaríamos a montar o bar e entraríamos como sócios no negócio, junto a um empresário local. Mas estamos estudando isso ainda”, afirma o empresário.
A abertura de filiais é vista com bons olhos, porém está longe de ser uma obsessão dos atuais administradores. “Não é um objetivo nosso, mas se houver uma ideia bacana, podemos repensar. Pretendemos continuar o negócio da forma como estamos fazendo”, destaca. Ao longo da história do Sargent Peppers, Vieira lembra que houve uma série de interessados até em adquirir o estabelecimento, que recebe cerca de 40 mil clientes por ano. “Até tivemos propostas para vender, mas a família nunca teve interesse nisso”, enfatiza.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO