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Palavra do Leitor
- Publicada em 25 de Janeiro de 2018 às 15:20Eleições
Com referência às próximas eleições, pelo que se tem lido e ouvido ultimamente de propostas dos possíveis candidatos, em todos os níveis, cabe algumas observações e/ou sugestões: por qual razão ninguém toca na necessidade de mexer na estrutura extremamente inchada do Estado; eliminar o trabalho desnecessário e burocrático; o trabalho necessário passaria a ser administrado pela iniciativa privada, com regras claras e transparentes, acompanhadas pelos órgãos fiscalizadores do Estado sem apadrinhados políticos, e sim por pessoas concursadas de alto grau de conhecimento em diversas áreas. Fazendo essas reformas, acabariam os conchavos, lobbies e outros esquemas, com intenções mais que duvidosas em grande parte de alguns legisladores que legislam em causas próprias e de interesses de terceiros, quase nunca em prol da população que os elegeu. (Paulo R. Souza, Caxias do Sul/RS)
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Com referência às próximas eleições, pelo que se tem lido e ouvido ultimamente de propostas dos possíveis candidatos, em todos os níveis, cabe algumas observações e/ou sugestões: por qual razão ninguém toca na necessidade de mexer na estrutura extremamente inchada do Estado; eliminar o trabalho desnecessário e burocrático; o trabalho necessário passaria a ser administrado pela iniciativa privada, com regras claras e transparentes, acompanhadas pelos órgãos fiscalizadores do Estado sem apadrinhados políticos, e sim por pessoas concursadas de alto grau de conhecimento em diversas áreas. Fazendo essas reformas, acabariam os conchavos, lobbies e outros esquemas, com intenções mais que duvidosas em grande parte de alguns legisladores que legislam em causas próprias e de interesses de terceiros, quase nunca em prol da população que os elegeu. (Paulo R. Souza, Caxias do Sul/RS)
Julgamento
O TRF-4, em Porto Alegre, tem julgado vários recursos contra condenações do juiz Sérgio Moro, da Lava Jato. Na maioria das vezes, não só tem negado os pedidos como até mesmo aumentado as penas. Mas com o ex-presidente Lula da Silva (PT) foi "uma injustiça! Não provaram a propriedade do imóvel, onde está a escritura?", dizem os apoiadores petistas. Ora, se furtarem meu carro só poderei dar queixa no dia em que os larápios forem no Detran para fazer a troca de propriedade? Nunca farão isso! (Nélia Fernandez Motta, Porto Alegre)
Julgamento II
Dizem que os desembargadores do TRF-4 não julgaram os recursos da defesa de Lula, mas apenas trataram de apoiar a decisão do juiz Sérgio Moro. Mas o recurso não era contra a decisão de Sérgio Moro? Nunca ficou tão claro o popular "jus esperniandi" como neste caso. A defesa não tinha argumentos sólidos, só isso. E nas mais de 200 páginas, o juiz de Curitiba explicou por que condenou o ex-presidente. (Sávio Porta Nova, Porto Alegre)
Julgamento III
Parece que os desembargadores estavam julgando se Luiz Inácio Lula da Silva seria, ou não, candidato a presidente. Mas isso poderia ser, como será, apenas uma consequência, não o que estava no mérito da questão. E, depois de ouvir e ler as frases de Lula da Silva, considero ele mesmo um gênio do convencimento. Ele não sabe de nada, é um santo protetor dos pobres, nunca participou de esquema algum de corrupção. Queriam que a OAS escriturasse o triplex quando ela estava sob a mira da imprensa? Claro que não! Estamos, os brasileiros, cansados de tantas falcatruas e das versões sobre quem roubou, quem não roubou, quem foi ou não foi punido. Vamos, então, falar menos e agir mais! E, nas próximas eleições, escolher bem em quem votar, para mudar, ou tentar, pelo menos, esse triste panorama que aí está. (Joel Cruz da Malta, Porto Alegre)
Roberto Brenol Andrade
A opinião dos leitores do Jornal do Comércio é publicada diariamente no espaço Palavra do Leitor.
