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Colunas#A voz do Pastor

Coluna

- Publicada em 23 de Outubro de 2014 às 00:00

Escolhas - Opções


Jornal do Comércio
Estamos às portas do segundo turno das eleições. Trata-se de um momento significativo na história do País. Milhões de brasileiros irão às urnas para participar deste exercício democrático que são as eleições. Participam todas as pessoas que possuem o direito e o dever constitucional de apontar nomes dos que se apresentam reconhecidamente como candidatos idôneos para os postos de governador do Estado e presidente da República.
Estamos às portas do segundo turno das eleições. Trata-se de um momento significativo na história do País. Milhões de brasileiros irão às urnas para participar deste exercício democrático que são as eleições. Participam todas as pessoas que possuem o direito e o dever constitucional de apontar nomes dos que se apresentam reconhecidamente como candidatos idôneos para os postos de governador do Estado e presidente da República.
Os candidatos se fizeram conhecer pela sociedade, através da propaganda eleitoral, na apresentação de ideias, propostas, programas. Vale recordar a necessidade de dar a devida atenção às propostas que estão sendo apresentadas. Serão elas, ou deveriam ser, que pautarão as ações do governo pelos próximos quatro anos.
Os eleitores são convidados a realizarem escolhas. Para tanto se faz necessário inserir-se no processo. Não basta no dia prescrito indicar um ou outro nome para este e aquele cargo. Faz-se necessário avaliar, considerar as propostas, os candidatos, sua conduta e integridade ético-moral. Neste trabalho é exigida atenção, capacidade de discernimento, liberdade! As questões de fundo que seriam convenientes ter presente são estas: quais propostas, partidos, candidatos apresentam as melhores e viáveis linhas de ação que podem verdadeiramente cooperar na construção de uma Nação, de um Estado, mais justo e igualitário para as futuras gerações? Sim, pois todos são convidados a olhar o futuro com otimismo e ousadia!
Há sinais claros de certo descrédito em relação à classe política. A classe política é, porém, distinta da atividade política. A atividade política é uma sublime vocação, é uma das formas mais preciosas da caridade, porque busca o bem comum. Por isso, se há candidatos que não consideram o bem comum como princípio que urge promover e defender, tal candidato não merece e não pode receber o voto de quem se sente integrado na sociedade, buscando viver de forma justa e honesta.
A indiferença de alguns diante do processo eleitoral precisa ser avaliada. Ela pode ser expressão de cansaço, alienação, como também de falta de espírito patriótico. Para quem sonha com um Brasil mais fraterno e mais justo, para quem alimenta a utopia de um mundo melhor, a indiferença diante do momento histórico vivido pelo País representa um contratestemunho.
Há no hino nacional uma expressão muito bela: “Verás que o filho teu não foge à luta”. Ela aponta para uma determinação, para um senso de pertença à pátria, ao povo, à nação. A pátria, a nação é forte quando seus filhos e filhas são capazes de sonhar, de alimentar a esperança. Diz o poeta: “a esperança é um dom que nós temos em nós. Nós temos sim”. O sonho, a esperança faz com que o ser humano tenha o olhar erguido e se deixe orientar não pelo imediato, mas por aquilo que juntos se pode construir e que será capaz de favorecer a vida em todas as suas expressões, e promover a vida de todas as pessoas, desde a sua concepção até o seu ocaso natural, tendo em vista uma sociedade marcada pela ética, e mais justa e equânime.
O Brasil precisa certamente continuar a se desenvolver economicamente, mas isto não basta! É necessário que seu desenvolvimento seja orientado por princípios éticos baseados na dignidade transcendente da pessoa. Por isso, somos convidados a enfrentar o futuro “com o olhar tranquilo de quem sabe ver a verdade”.
As pessoas que se apresentam como candidatas a um papel de guia devem ter objetivos concretos e propor meios específicos para alcançá-los. Quem age de modo responsável põe a própria atividade diante dos direitos dos demais e diante do juízo de Deus (Papa Francisco). Por isso, os cidadãos diante do direito e dever de realizar escolhas não podem agir de forma indiferente. As escolhas feitas hoje refletirão no amanhã! A indiferença pode ser uma opção cômoda, mas não é nobre! As gerações futuras merecem o melhor!
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