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- Publicada em 22 de Outubro de 2014 às 00:00

Empresas inadimplentes aumentam em setembro, aponta levantamento


Jornal do Comércio
O número de empresas inadimplentes cresceu em setembro a um ritmo mais fraco do que nos períodos anteriores, seguindo um movimento visto entre as pessoas físicas, mostrou um indicador elaborado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O indicador subiu 6,22% em setembro na comparação com o mesmo período do ano passado, representando a menor alta dos últimos sete meses.

O número de empresas inadimplentes cresceu em setembro a um ritmo mais fraco do que nos períodos anteriores, seguindo um movimento visto entre as pessoas físicas, mostrou um indicador elaborado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O indicador subiu 6,22% em setembro na comparação com o mesmo período do ano passado, representando a menor alta dos últimos sete meses.

Na comparação com agosto, o indicador recuou 0,51%, na primeira variação negativa em 10 meses. Essa foi a queda mais expressiva para um mês de setembro desde janeiro de 2010, quando a série histórica teve início.

Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil, explicou em nota que a melhora do indicador tem relação direta com a redução no número de pessoas físicas com dívidas em atraso, cujo indicador mostrou queda de 1,14%. "Uma vez que mais consumidores pagaram seus atrasos no mês, a saúde financeira das empresas pode ter sido positivamente afetada, o que permitiu que o número de pessoas jurídicas com pendências também caísse. Essa lógica explica uma direção da causalidade entre a inadimplência de pessoas físicas e jurídicas, que deve ser analisada em conjunto", disse.

As dívidas em atraso subiram mais no segmento de serviços, com uma variação de 9,68%. Logo em seguida aparecem a indústria (6,01%), comércio (5,02%) e agricultura (4,46%). Mesmo assim, quase metade das empresas com dívidas pertenciam ao setor do comércio em setembro, com uma participação de 49,54%. "Muitos atacadistas, por exemplo, ao revenderem mercadorias aos varejistas, ganham maior participação no mercado e ficam mais expostos. Com isso, o segmento acaba também respondendo pela maior parte da inadimplência", acrescentou Kawauti.

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