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Colunas#Painel Econômico

Coluna

- Publicada em 22 de Outubro de 2014 às 00:00

Benefícios ao Marfrig


DANILO UCHA/JN/ESPECIAL/JC
Jornal do Comércio
O artifício que o Grupo Marfrig está usando para conseguir do governo do Estado redução do ICMS, sob a alegação de que é a única maneira de manter em funcionamento três frigoríficos na região da Campanha, é mais velho do que boi de canga. Foi muito usado nos anos de 1960/70 e 80, com o mesmo objetivo, por frigoríficos regionais, inclusive cooperativas de carne que então existiam, como Livramento, São Gabriel, Bagé, Alegrete e outras. Tudo vinha muito bem, mas chegava um determinado momento do ano, e eles ameaçavam o governo com fechamento se não ganhassem benefícios fiscais. E todo mundo se perguntava o que eles faziam com o dinheiro ganho com a industrialização da carne. Agora, a história se repete. A Secretaria Estadual da Fazenda mantém sigilo sobre as propostas do Marfrig, mas sabe-se que Marcos Molina, dono do grupo, e seus executivos fizeram 16 exigências para continuar funcionando, o que não tem muita justificativa diante da nota divulgada pela própria empresa sobre a decisão da Standard and Poor’s, agência norte-americana de classificação, ter elevado o rating de crédito corporativo de escala global da companhia para “B+”, com perspectiva estável, ressaltando a melhoria da estrutura de capital e da liquidez por meio de ganhos de eficiência operacional e de gerenciamento eficaz do perfil de endividamento. Na escala nacional, o rating corporativo da empresa também foi elevado para “brBBB”.
O artifício que o Grupo Marfrig está usando para conseguir do governo do Estado redução do ICMS, sob a alegação de que é a única maneira de manter em funcionamento três frigoríficos na região da Campanha, é mais velho do que boi de canga. Foi muito usado nos anos de 1960/70 e 80, com o mesmo objetivo, por frigoríficos regionais, inclusive cooperativas de carne que então existiam, como Livramento, São Gabriel, Bagé, Alegrete e outras. Tudo vinha muito bem, mas chegava um determinado momento do ano, e eles ameaçavam o governo com fechamento se não ganhassem benefícios fiscais. E todo mundo se perguntava o que eles faziam com o dinheiro ganho com a industrialização da carne. Agora, a história se repete. A Secretaria Estadual da Fazenda mantém sigilo sobre as propostas do Marfrig, mas sabe-se que Marcos Molina, dono do grupo, e seus executivos fizeram 16 exigências para continuar funcionando, o que não tem muita justificativa diante da nota divulgada pela própria empresa sobre a decisão da Standard and Poor’s, agência norte-americana de classificação, ter elevado o rating de crédito corporativo de escala global da companhia para “B+”, com perspectiva estável, ressaltando a melhoria da estrutura de capital e da liquidez por meio de ganhos de eficiência operacional e de gerenciamento eficaz do perfil de endividamento. Na escala nacional, o rating corporativo da empresa também foi elevado para “brBBB”.
Marfrig II
De acordo com a S&P, a perspectiva positiva reflete redução gradual da dívida, manutenção de liquidez, baixo endividamento de curto prazo, cenário favorável para o consumo de carne e projeção de preços de grãos mais baixos, forte posicionamento de mercado na América Latina e na Europa, além do crescimento da unidade de negócios Keystone Foods com operações na Ásia e nos Estados Unidos, principalmente no fornecimento de produtos processados para a China. Por que, então, é a pergunta que ouvi de criadores de gado, o Tesouro gaúcho vai ter que arcar com a solução dos problemas localizados da empresa. Lembraram, também, que a empresa foi amplamente anabolizada por recursos públicos e só chegou aonde chegou — uma das maiores do mundo em alimentos — graças ao apoio do Bndes, ainda hoje seu segundo maior acionista, com 19%. A Secretaria da Fazenda, que hoje adotará uma posição sobre o benefício, no mínimo, terá que divulgar o reflexo financeiro desta isenção nos cofres do Estado, até para se ver se vai ter algum significado na dívida de R$ 2 bilhões atribuída ao Marfrig.
Villa Bari
A vinícola Villa Bari, que faz grandes vinhos, tanto no Brasil quanto na Itália, está vendendo seus produtos também pela internet, em www.winebari.com, entrega pelos correios. Poucos sabem, mas, aqui, Luiz Barichello produz seus vinhos Merlot, Cabernet Sauvignon e Gran Rosso em cerca de sete hectares na Vila Nova, em Porto Alegre, com visitas nos sábados pela manhã. Na Itália, produz em Valpolicella e em Chianti.
Fenachamp
A prefeitura de Garibaldi, através de sua Secretaria de Turismo, realizará, sexta-feira, grande festa, para escolha da Rainha e Princesas da Fenachamp 2015, marcada para o período entre 1 e 25 de outubro do próximo ano. De acordo com Evane Fávero, secretária de Turismo, 11 jovens estão disputando os títulos.
Franquias
Ademar Pahl, diretor da Relance Feiras e Eventos, que organiza a Franchising Fair, na Fiergs, entre os dias 24 e 26, espera fechamento de negócios em torno de R$ 200 milhões. Usina de Massas, Sushi Namoto, Rei do Cordeiro, Rabusch, Casa X, Dr. Software, Wizard, Fisk, Megamatte são algumas das marcas que estarão presentes. Mais de 8 mil pessoas devem visitar a feira.
Sob medida
Um velho problema, que atinge o setor de calçados e do vestuário no Brasil, vai ser resolvido, ao menos na questão das roupas. No primeiro semestre de 2015, as mulheres brasileiras poderão contar com roupas padronizadas para seu perfil de corpo. Facilitará compras pela internet. A novidade vem do convênio entre o Comitê Brasileiro de Têxteis e do Vestuário, da Associação Brasileira de Normas Técnicas, e a Audaces (SC), empresa brasileira que produz tecnologia para confecções de mais de 70 países. A entidade usará o sistema Audaces 3D para criar a nova padronização de medidas referenciais para roupas femininas.
Correção
A foto publicada na coluna de segunda-feira não é o Ximango PT-ZAM sobrevoando os Alpes. É outro Ximango, voando sobre o monte Fuji Yama, no Japão.
O Dia
  • Café da manhã no Sincopeças-RS, às 8h, com a tributarista junior Daysi Machado, sobre a obrigatoriedade da exibição dos tributos em notas fiscais eletrônicas. Na avenida Paraná, 2.435.
  • Começará, no Shopping Total, promoção de troca de livros usados por novos. No Balcão de Informações e, depois, na livraria Cameron.
  • ​A Miss Brasil 2014 Melissa Gurgel, do Ceará, chegará a Porto Alegre. Virá fazer fotos da coleção 2015 da Bia Brazil Activewear.
  • O Gerente de Relações Corporativas e Aduaneiras da ALL, Miguel Angelo Evangelista Jorge, fará palestra, às 10h.30min, na Unipampa, em Alegrete.
  • O cirurgião vascular Régis Angnes participará, em Buenos Aires, do IX Congresso do Fórum Venoso Latinoamericano. Falará sobre tratamento da veia safena parva com laser 1470 e termoablação segura com endolaser 1470.
  • Lisiane Trolle Vieira falará sobre técnicas de entrevista, no Sindiatacadistas.
  • Hoje e amanhã, em Tramandaí, a 46ª Convenção Regional de Supermercados, no Centro de Eventos. A Agas vai sortear um carro entre os visitantes que efetuarem compras de pelo menos R$ 500,00 no evento.
  • O que é necessários para o seguro agrícola ser sucesso no País será o tema de Laura Emília Dias Neves, às 9h, no Sindicato das Seguradoras, avenida Otávio Rocha, 115, 7º andar.
  • A rede Nella Pietra Pizza lançará o Food Truck Pizza Taglio by Nella Pietra, às 19h30min, à avenida Rubem Bento Alves, 4.575, em Caxias do Sul.
  • O professor de Ciência Política da Ufrgs, Francisco Ferraz, falará sobre democracia, às 12h, na Federasul.
  • O porto de Rio Grande receberá, às 12h, o navio National Geographic Explorer, das Bahamas. Partirá às 22h30min, com seus 106 passageiros.
  • O presidente do Conselho Diretor do PGQP, Ricardo Felizzola, mediará painel Novos modelos de negócio inovadores e sustentáveis do 6º Congresso Internacional de Inovação, na Fiergs, às 13h30min.
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