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Opinião

Artigo

- Publicada em 21 de Outubro de 2014 às 00:00

Alberto Pasqualini, a grande falta


Jornal do Comércio
No início da minha adolescência, com o fim do Estado Novo e a redemocratização em 1945, foram criadas duas organizações partidárias: o PTB por José Vechio, dividido hoje em PTB e PDT, e a USB (União Social Brasileira) em contrapartida à UDN, que era anti-Getulista. Entre os fundadores da USB aparecia o advogado e político Alberto Pasqualini, ligado a Getúlio Vargas, desde a Revolução de 1930, o acompanhou durante e década de 30, tendo discordado quando defendeu um plebiscito contra decreto-lei, na criação de município, gerando seu afastamento do governo. Com a queda de Getúlio em 1945, começou a criação dos partidos políticos PSD, UDN, PCB etc. Aqui, um grupo de sociais-democratas criou a USB e, que acabou se fundindo com o recém-fundado PTB, como resultado, na eleição de 1947, Alberto Pasqualini foi candidato a governador do Estado, quando perdeu a eleição para Valter Jobim. Em 1950, na eleição de Getúlio Vargas, Pasqualini foi candidato a senador pelo Rio Grande do Sul, tendo sido eleito. Foi durante seu mandato que ajudou na criação da Petrobras, na forma como ela é hoje, uma empresa estatal, com grande empenho e participação nas decisões que ocorreram no Senado. Foi também um parlamentarista convicto. Em 1954, foi candidato a governador do Estado, tendo perdido a eleição para Ildo Meneghetti, principalmente pela oposição da Igreja Católica da época, que o taxava de socialista. Durante seu mandato de senador, adoeceu, ficando impedido de trabalhar, sendo sucedido pelo seu suplente, vindo a falecer posteriormente no Rio de Janeiro. Hoje, diante do oportunismo e engodos políticos, quem teve o privilégio de conhecê-lo, como eu, que militava na Juventude Trabalhista, lamenta não encontrar sucedâneos na política atual, principalmente pela sua ética e cultura humanística. Até agora, ninguém pensou em trazer seus restos mortais para o Panteon local.
No início da minha adolescência, com o fim do Estado Novo e a redemocratização em 1945, foram criadas duas organizações partidárias: o PTB por José Vechio, dividido hoje em PTB e PDT, e a USB (União Social Brasileira) em contrapartida à UDN, que era anti-Getulista. Entre os fundadores da USB aparecia o advogado e político Alberto Pasqualini, ligado a Getúlio Vargas, desde a Revolução de 1930, o acompanhou durante e década de 30, tendo discordado quando defendeu um plebiscito contra decreto-lei, na criação de município, gerando seu afastamento do governo. Com a queda de Getúlio em 1945, começou a criação dos partidos políticos PSD, UDN, PCB etc. Aqui, um grupo de sociais-democratas criou a USB e, que acabou se fundindo com o recém-fundado PTB, como resultado, na eleição de 1947, Alberto Pasqualini foi candidato a governador do Estado, quando perdeu a eleição para Valter Jobim. Em 1950, na eleição de Getúlio Vargas, Pasqualini foi candidato a senador pelo Rio Grande do Sul, tendo sido eleito. Foi durante seu mandato que ajudou na criação da Petrobras, na forma como ela é hoje, uma empresa estatal, com grande empenho e participação nas decisões que ocorreram no Senado. Foi também um parlamentarista convicto. Em 1954, foi candidato a governador do Estado, tendo perdido a eleição para Ildo Meneghetti, principalmente pela oposição da Igreja Católica da época, que o taxava de socialista. Durante seu mandato de senador, adoeceu, ficando impedido de trabalhar, sendo sucedido pelo seu suplente, vindo a falecer posteriormente no Rio de Janeiro. Hoje, diante do oportunismo e engodos políticos, quem teve o privilégio de conhecê-lo, como eu, que militava na Juventude Trabalhista, lamenta não encontrar sucedâneos na política atual, principalmente pela sua ética e cultura humanística. Até agora, ninguém pensou em trazer seus restos mortais para o Panteon local.
Conselheiro do Ibem
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