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Coluna

- Publicada em 17 de Outubro de 2014 às 00:00

PMDB pós-moderno


Jornal do Comércio
A diminuição de quase 20% no tamanho da bancada na Câmara dos Deputados, a baixa votação do candidato a governador de São Paulo, Alexandre Padilha (PT), a dificuldade de Dilma Rousseff (PT) para conseguir votos em São Paulo. Isso tudo indica uma “necessidade de renovação” do PT, como afirmou o governador e candidato à reeleição Tarso Genro (PT) em entrevista ao jornal Folha de São Paulo. De acordo com ele, os resultados do primeiro turno indicam “sintomas alarmantes” e podem estar levando o PT a virar um “PMDB pós-moderno”. Tarso ainda disse que o partido não se renovou com a “profundidade mínima que deveria” e que ele próprio, que foi presidente interino da sigla durante o escândalo do mensalão, pregou uma refundação.
A diminuição de quase 20% no tamanho da bancada na Câmara dos Deputados, a baixa votação do candidato a governador de São Paulo, Alexandre Padilha (PT), a dificuldade de Dilma Rousseff (PT) para conseguir votos em São Paulo. Isso tudo indica uma “necessidade de renovação” do PT, como afirmou o governador e candidato à reeleição Tarso Genro (PT) em entrevista ao jornal Folha de São Paulo. De acordo com ele, os resultados do primeiro turno indicam “sintomas alarmantes” e podem estar levando o PT a virar um “PMDB pós-moderno”. Tarso ainda disse que o partido não se renovou com a “profundidade mínima que deveria” e que ele próprio, que foi presidente interino da sigla durante o escândalo do mensalão, pregou uma refundação.
Voltar à base
Os petistas gaúchos concordam que há uma necessidade de o partido se repensar. “É um alerta positivo, temos que nos renovar para não virar um PMDB. É necessário ter espírito autocrítico”, comentou o deputado federal Elvino Bohn Gass (PT). Na veia autocrítica, a deputada Maria do Rosário  acredita que o PT já renovou os quadros, mas precisa voltar para a base. “O partido de um lado renovou os quadros. A presidente Dilma Rousseff não é petista histórica, assim como o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. Por outro lado, nós precisamos resgatar as boas ideias e as ações políticas. Precisamos renovar a confiança da sociedade, voltar à base”, disse.
Parar para pensar
A receita mais radical veio de fora do PT, da boca de um peemedebista. Para o senador Pedro Simon, a receita para a reinvenção do PT é perder a eleição. “Eu diria que a derrota de Dilma Rousseff hoje será muito boa para o PT e para o Brasil. A senhora Dilma está fazendo o seu governo. A hora é difícil. A hora da economia é complicada, mas a grande realidade é que a hora que estamos vivendo é dramática. Nós chegamos a um ponto, no campo de vista da ética, da dignidade e da seriedade, em que temos que parar para pensar. E o grave nisso tudo é que o PT e o governo, depois do mensalão, em vez de fazerem o mea-culpa, em vez de fazerem a divisão, se fez uma movimentação a favor deles contra o STF. O Tarso Genro, na época, falou em recriar o PT. Os réus que estão hoje na cadeia foram considerados vítimas”, afirmou.
Lixões por mais tempo
Um artigo incluído na medida provisória que trata da criação do Reintegra pode dar aos municípios mais quatro anos para acabar com os lixões. Mas a probabilidade de ter um tempo a mais é baixa. De acordo com o líder do governo, deputado federal Henrique Fontana (PT), há uma possibilidade de o artigo ser vetado caso o Senado aprove o texto.
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