Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Colunas#De Olho na tevê

Coluna

- Publicada em 15 de Outubro de 2014 às 00:00

Um Brasil reabilitado


Jornal do Comércio
Há tempos não se via uma seleção japonesa tão ingênua como essa que levou merecidos 4 a 0 ontem. Nem uma equipe do Brasil jogando com tanta facilidade e afinação, como a que Dunga montou. Óbvio que existe aí uma relação de causa e consequência, mas o indicativo é de claro progresso, de reabilitação moral e psicológica, depois dos traumáticos 7 a 1 contra a Alemanha e dos 3 a 0 frente à Holanda. Neymar? É evidente o seu progresso após a primeira temporada no futebol europeu. Já se pode dizer que é um fenômeno – e não apenas pelos quatro gols.
Há tempos não se via uma seleção japonesa tão ingênua como essa que levou merecidos 4 a 0 ontem. Nem uma equipe do Brasil jogando com tanta facilidade e afinação, como a que Dunga montou. Óbvio que existe aí uma relação de causa e consequência, mas o indicativo é de claro progresso, de reabilitação moral e psicológica, depois dos traumáticos 7 a 1 contra a Alemanha e dos 3 a 0 frente à Holanda. Neymar? É evidente o seu progresso após a primeira temporada no futebol europeu. Já se pode dizer que é um fenômeno – e não apenas pelos quatro gols.
Dunga
Ganhar de Colômbia e Equador é uma obrigação. Vencer a Argentina, com Messi e seus companheiros, isso é um grande resultado. Mas discutir com massagista argentino não é o que se espera do técnico de nossa seleção. E também não era preciso que Dunga, uma vez mais, mostrasse seu lado intolerante contra o repórter Tino Marcos, da Globo, ao explicar seu gesto de levar a mão ao nariz, mundialmente mal interpretado. Quem atuou como bombeiro – e tradutor de inglês – para acalmar a confusão foi Galvão Bueno, presente na coletiva. Há quem não goste dele, mas mostrou caráter e coleguismo ao intervir.
Doeu, mas passou
A vitória sobre uma equipe forte como o Fluminense equivale a uma injeção de ânimo na dose exata de que o Inter necessitava. Emergir dos vexatórios 5 a 0 aplicados pela Chapecoense não foi tarefa simples; mexeu demais com o emocional dos jogadores, a entrega foi total em campo. As assistências e a liderança positiva de D’Alessandro, a grande partida de Alex e a reação imediata após o gol de empate são fatores que entusiasmam; com Nilmar na frente, o Inter pode ser, ainda este ano, o time que a torcida tanto deseja.
A flecha
Em dois ou três lances, engolidos pela emoção da virada, foi possível constatar a ainda vigente categoria de Nilmar. Um especialmente, junto à linha de fundo, evidenciou a rapidez de raciocínio e execução de que o atacante é capaz. Dizem que domingo ele começa o jogo, contra o desgastado Corinthians, que hoje decide passagem na Copa do Brasil contra o Atlético-MG, enquanto o Inter treina e descansa. Pode ser a chance de revermos, pelo menos em parte do jogo, todo o potencial de Nilmar, a flecha acionada pelos arcos D’Alessandro, Alex, Aránguiz...
Elas por elas
Felipão fez bem ao não se deter na arbitragem para justificar a derrota frente ao Palmeiras: a expulsão injusta ficou em troca da bola que bateu na nuca de Valdivia e virou pênalti. Quanto a Barcos, sigo entendendo que faz bem ao Grêmio: tem um gol a menos do que os dois artilheiros do Brasileirão e, das 24 vezes em que o time chegou às redes adversárias, 12 foram com o Pirata. Ele vai fazer falta sábado, contra o Goiás. A propósito: de 20 clubes, somente Sport, Bahia e Criciúma têm ataques menos eficientes do que o gremista, todos com média inferior a um gol por jogo.
Mistérios da Fórmula 1
No GP da Rússia, como sempre, aconteceu alguma coisa – ruim – com Felipe Massa. Domingo, segundo ele, pegou excesso de trânsito. Bem, ou Massa quer ficar sozinho na pista, ou teria futuro guiando táxi depois de meia-noite, sem engarrafamentos. Ele só não explicou por que, quando ambos trocaram pneus, voltou um segundo atrás de Nico Rosberg e, ao final da corrida, o alemão chegou em segundo e o brasileiro em 11º lugar. Outra coisa: com o mesmíssimo Williams, o finlandês Bottas, estreante na categoria, soma 145 pontos: o veterano Massa tem menos da metade, 45.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO