Sócios & startups

Quanto mais fundadores à frente de uma startup, maiores as chances de a empresa morrer. A cada sócio a mais que trabalha em tempo integral, o risco de descontinuidade aumenta em 1,24 vez. Estes dados fazem parte de um levantamento feito pela Fundação Dom Cabral, que foi atrás de respostas para entender por que empresas embrionárias e de forte propósito inovador acabam encerrando suas atividades precocemente. O estudo apontou que 25% delas morrem antes do 1º ano de vida e a metade em menos de quatro anos. “Muitas vezes, os interesses pessoais e profissionais dos sócios não convergem, resultando em problemas de relacionamento, além da incapacidade de adaptação de muitos deles às necessidades e mudanças do mercado”, comenta o coordenador do Núcleo de Inovação da Fundação Dom Cabral, Carlos Arruda. Outro fator que contribui para a rápida mortalidade desse perfil de operação é a grande quantidade de recursos aplicados antes de começarem a faturar. Além disso, quanto mais perto das incubadoras, aceleradoras e parques tecnológicos, maiores as chances de sucesso.