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mercado financeiro

- Publicada em 01 de Outubro de 2014 às 00:00

Ibovespa inicia outubro em queda com eleições e exterior


mauricio lima/AFP/JC
Jornal do Comércio
A Bovespa iniciou o mês de outubro no vermelho, com a pontuação mais baixa em mais de 5 meses nesta quarta-feira (1º), à medida que as pesquisas eleitorais continuaram a afetar o sentimento dos investidores. A aversão ao risco no exterior em razão de fatores geopolíticos e temores com o crescimento econômico mundial também favoreceram o recuo da bolsa doméstica.

A Bovespa iniciou o mês de outubro no vermelho, com a pontuação mais baixa em mais de 5 meses nesta quarta-feira (1º), à medida que as pesquisas eleitorais continuaram a afetar o sentimento dos investidores. A aversão ao risco no exterior em razão de fatores geopolíticos e temores com o crescimento econômico mundial também favoreceram o recuo da bolsa doméstica.

No fim do dia, o Ibovespa caiu 2,32%, aos 52.858,43 pontos, marcando a terceira sessão consecutiva de perdas. O resultado marcou a menor pontuação da bolsa desde de 30 de abril deste ano, quando terminou aos 51.626,69 pontos. O volume de negócios somou R$ 9,715 bilhões, segundo dados preliminares. O índice oscilou entre uma máxima de 54.115 pontos (estável) e uma mínima de 52.647 pontos (-2,72%). No ano, a bolsa acumula alta de 2,62%.

A bolsa abriu em queda, repercutindo as pesquisas Ibope/Estado/TV Globo e Datafolha, divulgados após o fechamento dos mercados ontem. As sondagens trouxeram como novidade o acirramento da disputa pelo segundo lugar no primeiro turno das eleições presidenciais marcadas para este domingo, com Aécio Neves (PSDB) se aproximando de Marina Silva (PSB), enquanto Dilma Rousseff (PT) manteve a liderança. No Ibope/Estado/TV Globo, Dilma ampliou sua vantagem sobre Marina de 9 para 14 pontos, ao registrar 39% das intenções de voto. A ex-senadora caiu para 29% e o ex-governador de Minas manteve 19%. 

No levantamento Datafolha, a vantagem de Dilma chega a 15 pontos sobre Marina, sendo que a primeira tem 40%, a segunda, 25% e o tucano, 20%. Em relação ao segundo turno, Dilma pôs fim ao empate técnico com Marina pela primeira vez, ainda de acordo com o Datafolha, ao registrar 49% da preferência do eleitorado contra 41%. 

A aversão ao riscos que tomou conta das bolsas internacionais já pela manhã também ajudou a pressionar para baixo a bolsa brasileira. O mau humor em Wall Street e na Europa foi desencadeado por dados econômicos que vieram abaixo do esperado, alimentando temores sobre o enfraquecimento da economia global.

Os dados vieram antes da reunião do Banco Central Europeu (BCE), amanhã, e da divulgação do relatório do mercado de trabalho norte-americano, na sexta-feira.

A Bovespa bateu mínimas à tarde, em sintonia com o recuo das bolsas dos EUA. As ações do setor aéreo estavam entres os destaques negativos em Wall Street, devido a preocupações com um caso de ebola detectado nos EUA. Segundo autoridades de saúde do Canadá, o homem infectado partiu da Libéria em 19 de setembro e chegou a Dallas, no Texas, no dia seguinte, depois de um voo que passou por Bruxelas. 

No âmbito corporativo doméstico, os papéis das empresas estatais e de bancos recuaram na sessão, em reação às mais recentes pesquisas eleitorais. Petrobras ON (-4,93%) e Petrobras PN (-5,53%), na mínima. Eletrobras ON (-3,96%) e Eletrobras PNB (-3,07%). No setor financeiro, as ações do Bradesco registraram o pior desempenho, recuando 3,26% (ON) e 3,59% (PN). Itaú Unibanco PN caiu 2,66%. 

Na reta final do pregão, a Vale devolveu os ganhos vistos desde a abertura, contagiada pelo mau humor generalizado nos mercados acionários. Vale ON (-0,07%) e Vale PNA (-0,50%).

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