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Energia

- Publicada em 30 de Setembro de 2014 às 00:00

Distribuidoras estão aptas a adotar bandeiras tarifárias


Jornal do Comércio
A decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de referendar nesta terça-feira, 30, a adoção do sistema de bandeiras  tarifárias no Brasil a partir de 1º de janeiro de 2015 foi bem recebida pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee). De acordo com o presidente da entidade, Nelson Fonseca Leite, o modelo reduz a necessidade de recursos adicionais ao setor em períodos de crises conjunturais, como a falta de chuva que atinge o Brasil desde o início do ano.

A decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de referendar nesta terça-feira, 30, a adoção do sistema de bandeiras  tarifárias no Brasil a partir de 1º de janeiro de 2015 foi bem recebida pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee). De acordo com o presidente da entidade, Nelson Fonseca Leite, o modelo reduz a necessidade de recursos adicionais ao setor em períodos de crises conjunturais, como a falta de chuva que atinge o Brasil desde o início do ano.

"Se tivéssemos a bandeira tarifária em 2014, as distribuidoras receberiam R$ 800 milhões por mês, ou R$ 9,6 bilhões no ano se a bandeira ficasse vermelha durante todo o ano", salientou Leite, que participou nesta terça-feira do "Seminário Brasil 2015 - Perspectivas para o País", promovido pela Amcham.

O modelo de bandeira tarifária prevê que a tarifa cobrada do consumidor reflita as condições de geração de energia em determinado mês. No caso de bandeira verde, que sinaliza ausência de problemas de geração de energia, a tarifa se mantém no mesmo valor. Já a bandeira amarela, que sinaliza início de crise, prevê reajuste de R$ 1,50 a cada 100 quilowatts/hora (kWh) na conta do consumidor final. Na bandeira vermelha, indicativo de crise no sistema de geração, o reajuste da conta de luz será de R$ 3,00 para cada 100 kWh.

De acordo com Leite, as distribuidoras já estão preparadas para a adoção das bandeiras tarifárias. O modelo deveria ser implementado a partir do início deste ano, mas as empresas do setor solicitaram um prazo maior para se adequarem ao modelo. 

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